Thiago Silva: "É melhor enfrentar México do que Croácia"

Teresópolis - Passada a estreia da Copa do Mundo, com vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, na última quinta-feira, a seleção brasileira agora se concentra no seu próximo passo, o duelo com o México, na próxima terça-feira, no Estádio Castelão, em Fortaleza. O adversário vem sendo rival recorrente do Brasil nos últimos anos, incluindo os duelos na decisão do torneio de futebol da Olimpíada de 2012 e na Copa da Confederações do ano passado.

Ainda sob o impacto do triunfo de virada sobre a Croácia, Thiago Silva afirmou que prefere enfrentar o México, em razão do estilo de jogo da equipe latina. "É melhor jogar com o México do que com a Croácia. Eles vêm pra cima, dão espaços e fica um jogo melhor. Contra a Croácia, fica um jogo de defesa contra ataque e a gente pode ter uma surpresa em um contra-ataque", disse.

Nem por isso, o zagueiro e capitão da seleção acredita em um jogo fácil, ainda mais que esteve presente em vários dos últimos confrontos com o México, incluindo a dolorosa derrota para o México, por 2 a 1, na decisão do torneio olímpico de futebol masculino de 2012, em Londres.

"Tem grande qualidade, fizemos jogos difíceis com eles, na Olimpíada, na Copa das Confederações. Temos sofrido, eles possuem uma equipe bem montada, que impõe dificuldades por ter jogadores de qualidade. Temos que estar preparados", disse.

Após a disputa da primeira rodada do Grupo A, Brasil e México lideram a chave, ambos com três pontos, mas a seleção está em vantagem nos critérios de desempate, por ter um saldo de gols superior. E a equipe dirigida por Luiz Felipe Scolari pode até se classificar antecipadamente para as oitavas de final, desde que vença e Croácia e Camarões empatem no outro jogo da chave.

Thiago Silva destacou a importância do Brasil obter a vaga na próxima rodada, para enfrentar Camarões, no dia 23, em Brasília, com mais tranquilidade. "O primeiro passo foi dado. O segundo é ainda mais importante, pode causar nossa classificação antecipada e nos fazer jogar mais tranquilos em Brasília", concluiu.