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Torcida do Palmeiras faz protesto na casa de presidente

Redação Folha Vitória

São Paulo - Cerca de 500 membros da Mancha Alviverde, torcida uniformizada do Palmeiras, se uniram para ir até a casa do presidente Paulo Nobre para protestar contra a situação do time, que acumula oito jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro. Um novo protesto está marcado para sábado, na frente da Academia de Futebol.

Por volta das 19 horas, os uniformizados se reuniram na frente da sede da torcida, no bairro da Perdizes, zona oeste de São Paulo, e partiram rumo à Granja Vianna, local onde mora o dirigente palmeirense. A torcida foi acompanhada pela Polícia Militar.

O protesto ocorreu até por volta das 22h30, quando os palmeirenses fizeram um acordo com a polícia e deixaram o local. Durante o movimento, a torcida fez vários gritos contra o presidente e nenhum ato violento foi registrado. "Ô Paulo Nobre, incompetente, pegou o Palmeiras para brincar de presidente", gritaram diversas vezes.

A torcida foi até a casa do presidente em dois ônibus, cerca de 20 carros e motos e a ideia é tentar conversar com o dirigente. A Mancha tenta uma reaproximação com o dirigente há tempos, mas Nobre não demonstra ceder a pressão. Segundo relatos de torcedores que estão no protesto, alguns palmeirenses que não são ligados a organizada se aliaram para pedir melhorias no time.

A reportagem conversou com um dos líderes da torcida, que pediu para não ser identificado e ele explicou qual o objetivo do protesto. "Queremos que o Brunoro seja mandado embora, porque desde que ele chegou, só fez m... Queremos a saída de toda a diretoria de futebol e queremos reforços. Não queremos passar a vergonha de 2002 e 2012 [quando o time foi rebaixado]. A ideia é fazer um protesto pacífico. A gente não consegue falar com ele. Já tentamos ir no CT, no clube e ele nunca nos atende. Por isso resolvemos fazer isso", explicou.

Em meio à crise, o Palmeiras se reapresenta na tarde desta terça-feira, na Academia de Futebol, e no domingo faz o clássico com o São Paulo, domingo, no Pacaembu.