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Torcida pede gandula na seleção em empate sem gols no Mané Garrincha

Redação Folha Vitória

Brasília -

As seleções de futebol feminino da China e da Suécia acabaram em 0 a 0 no Mané Garrincha, em Brasília, na noite desta terça-feira, e o público no estádio torceu mais para o gandula do que para as duas seleções, que deveriam travar um duelo de vida ou morte pela vice-liderança do Grupo E da Olimpíada do Rio de Janeiro. O time brasileiro se classificou como líder do grupo.

A torcida tomou simpatia pelo esforço do gandula, um pouco fora de forma, em recuperar as bolas. Ele virou a sensação do jogo e conseguiu suplantar até as manifestações de "fora, Temer" ou a favor do presidente em exercício, que deram a tônica do jogo anterior desta terça, em que a seleção feminina do Canadá venceu a Alemanha por 2 a 1.

"Ô ô ô o gandula é melhor que o Neymar", "gandula na seleção", "ô lê ô lê ô lá, o gandula vem aí e o bicho vai pegar", "gandula cadê você, vim aqui só pra te ver" foram alguns dos gritos direcionados a ele. No fim do jogo, o gandula recebeu mais aplausos do que as duas seleções femininas. A reportagem tentou entrevistá-lo, mas a organização do Rio-2016 não deu autorização.

A seleção da Suécia também trouxe fãs ao Mané Garrincha. O empresário Eduardo Mujica, de 25 anos, fez um cartaz em que dizia, em sueco, que procurava uma esposa. "Não é todo dia que se tem a chance de conseguir uma mulher nórdica", brincou.

Com o empate sem gols, China e Suécia avançaram às quartas de final. O Brasil já estava garantido na próxima fase - também ficou no 0 a 0 com a África do Sul, nesta terça, em Manaus.