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Após dez jogos, técnico Jorginho deixa o comando do Vasco

Com a decisão, Jorginho teve encerrada sua segunda passagem pelo time após apenas dez partidas.

Redação Folha Vitória

A segunda passagem de Jorginho pelo comando do Vasco durou apenas dez jogos. O treinador deixou o clube cruzmaltino na noite desta segunda-feira, um dia depois da derrota para o Palmeiras, por 1 a 0, pela 18ª rodada do Brasileirão. A saída do técnico foi decidida por consenso entre o próprio Jorginho e a diretoria, segundo a assessoria do clube.

Com a decisão, Jorginho teve encerrada sua segunda passagem pelo time após apenas dez partidas. Foram quatro vitórias, um empate e cinco derrotas. Assim, o aproveitamento foi de 43%.

Jorginho chegou ao clube no início de junho, pouco antes da paralisação do Campeonato Brasileiro em razão da disputa da Copa do Mundo da Rússia, para substituir Zé Ricardo, atualmente no Botafogo. Sua estreia foi na vitória sobre o Sport por 3 a 2, pela competição nacional.

Logo na retomada do Brasileirão, Jorginho amargou a eliminação na Copa do Brasil diante do Bahia, pelas oitavas de final. O time vascaíno venceu o jogo da volta por 2 a 0. Mas não avançou porque havia perdido na ida por 3 a 0, quando Jorginho ainda não estava no comando da equipe.

O Vasco vem de três derrotas seguidas no Brasileirão - para Corinthians, São Paulo e Palmeiras - e está na parte intermediária da tabela, com 19 pontos, na 15ª colocação, com apenas um ponto a mais que o Santos, que tem 18 e é o primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

Na semana passada, a equipe carioca foi eliminada da Copa Sul-Americana, após perder para a LDU fora de casa por 3 a 1 e depois vencer apenas por 1 a 0. O time deve ser comandado por Valdir Bigode até que um novo treinador seja anunciado.

Essa foi a segunda passagem de Jorginho pelo Vasco. Ele comandou o time carioca entre o segundo semestre de 2015 e durante toda a temporada de 2016, com 85 partidas disputadas e 43 vitórias conquistadas. Nesse período, quase livrou a equipe de um rebaixamento, dado como certo à época, e, no ano seguinte, conquistou o Campeonato Carioca de forma invicta. Além disso, comandou a equipe no retorno à primeira divisão nacional.

Após sair do Vasco, Jorginho passou por Bahia, em 2017, e Ceará, neste ano. No time baiano, chegou a acumular cinco derrotas seguidas e foi demitido depois de apenas 14 jogos no comando. À frente do time cearense, a campanha foi ainda pior. Perdeu os três jogos durante os 15 dias em que esteve no cargo e deixou o clube de Fortaleza na lanterna. Antes disso, ele levou a Ponte Preta ao vice-campeonato da Copa Sul-Americana em 2013 e foi auxiliar técnico de Dunga, na Copa do Mundo de 2010.