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Em crise financeira e técnica, Sport tenta reencontrar o caminho da vitória

Redação Folha Vitória

O clima está tenso na Ilha do Retiro. Em meio à crise financeira, o Sport tenta contornar o atraso salarial do elenco para reencontrar a vitória no Campeonato Brasileiro. O time vem de quatro derrotas consecutivas, que fizeram com que a diretoria optasse pela lei do silêncio, além de fechar os treinos visando o confronto deste domingo, às 19 horas, em casa, diante da Chapecoense.

A diretoria quitou nesta semana o direito de imagem dos atletas de julho. Agora, resta apenas arcar com um mês de salários atrasados para enfim acabar com a dívida junto ao elenco. O Sport tem 19 pontos no Brasileirão e os próximos jogos devem determinar se lutará por uma vaga na Copa Libertadores ou contra o rebaixamento nesta temporada.

Apenas o técnico Claudinei Oliveira foi autorizado a falar com a imprensa na última sexta-feira. O principal desfalque é o meia-atacante Everton Felipe, que pediu para não treinar até que haja uma definição sobre o seu futuro. Ele interessa a clubes como São Paulo e Cruzeiro.

Claudinei resolveu manter o meio de campo dos últimos treinos. As dúvidas ficaram na parte defensiva. Ernando deve ganhar uma chance entre os titulares ao lado de Ronaldo Alves, enquanto Cláudio Winck pode aparecer na lateral direita no lugar de Raul Prata. No ataque, Carlos Henrique treinou entre os titulares, e Rafael Marques ficou como opção na reserva.

"Temos que ter paciência com o Everton, pois o clube precisa de receita e não pode se dá ao luxo do jogador completar seu sétimo jogo. Então, temos que segurá-lo. A decisão de fechar os treinos também foi da diretoria. Por mim, não via necessidade. Nós temos uma partida difícil contra a Chapecoense e precisamos vencer para acabar com essa sequência negativa de resultados. Estamos confiantes em fazer um grande jogo", afirmou o técnico, resumindo o pensamento do grupo.