Esportes

Em ritmo de treino, Brasil acaba com invencibilidade dos EUA no Mundial de Vôlei

Redação Folha Vitória

Não tem mais time invicto no Campeonato Mundial Masculino de Vôlei, que está sendo disputado na Bulgária e na Itália. Nesta sexta-feira, em Turim, a seleção brasileira derrotou a dos Estados Unidos, por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/18 e 25/19, em 1h24min de jogo. Com este resultado, o Brasil ficou em primeiro no Grupo I e agora aguarda o segundo colocado do Grupo J, que será definido após o jogo entre Itália e Polônia, às 16h15 (de Brasília), para saber quem será o seu rival na semifinal deste sábado.

Brasileiros e norte-americanos entraram na quadra com seus times reservas. O técnico Renan Dal Zotto, punido com uma suspensão de uma partida por atirar uma bola na quadra durante o jogo de quarta-feira contra a Rússia, escalou William, Evandro, Douglas, Kadu, Maurício Souza e Eder, além de Thales como líbero para iniciar o duelo. Isac, Bruninho e Wallace entraram no decorrer do confronto. O time foi orientado em quadra por Marcelo Fronckowiack, auxiliar de Renan, que viu o jogo da arquibancada.

Em uma partida morna, os Estados Unidos mostraram um time reserva sem as mesmas qualidades dos titulares, que estavam sem derrota até então no campeonato. O bloqueio brasileiro mais uma vez não foi bem e só conseguiu quatro pontos, enquanto o saque foi um ponto forte do time nacional ao proporcionar nove pontos.

O clima de amistoso entre as equipes pôde ser provado por intermédio do alto número de erros apresentados nos três sets. Os brasileiros erraram 19 vezes e os norte-americanos, 17.

Evandro, com 19 pontos, foi o maior pontuador da partida, seguido por Kadu, com 11. Do lado dos Estados Unidos, Jeffrey Jendryk e Jake Langlois marcaram nove pontos cada.

"O jogo não foi bom tecnicamente. Houve um relaxamento de concentração natural, que causou alguns erros que não são normais", disse o levantador William. "Mas no Brasil a cobrança sempre existe. Os Estados Unidos estavam perdendo e dando risada. Aqui não é assim." Sobre a semifinal ser um mata-mata, William não se surpreende. "Todo jogo para o Brasil é mata-mata. Não gostamos de perder nem amistoso. Amanhã (sábado) é uma semifinal de Mundial. Queria que o jogo fosse agora."