Preocupado com Copa do Brasil, Cruzeiro aposta em time alternativo contra Santos
À parte a polêmica envolvendo a contestada expulsão do zagueiro Dedé na derrota para o Boca Juniors, por 2 a 0, pela Copa Libertadores, o técnico Mano Menezes confirmou, já no treino de sexta-feira que vai usar um time alternativo para o compromisso contra o Santos, domingo, às 16 horas, no Mineirão, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A decisão tem uma explicação bastante simples: o time mineiro enfrentará o Palmeiras, na próxima quarta-feira, às 21h45, pelo jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, quando vai defender a vantagem de 1 a 0 conquistada em São Paulo para ir à final. Semifinalista da Libertadores, o clube desprezou o Campeonato Brasileiro, onde soma 34 pontos e praticamente não tem mais chances de brigar pelo título.
O técnico não revelou a escalação, mas deu forte indicativo do que pretende fazer. "O time que atuou no clássico mostrou qualidade. É provável que a gente repita a escalação, ou grande parte dela", garantiu Mano Menezes.
Ele já tinha feito muitos elogios à atuação da equipe no empate sem gols com o Atlético Mineiro, na semana passada, no Mineirão. Ele só não poderá escalar o volante Lucas Romero, que recebeu o terceiro cartão amarelo e vai cumprir suspensão automática. Por outro lado, até pode escalar o lateral-direito Edilson, expulso no jogo de ida com o Palmeiras e que também terá que cumprir suspensão. Desta forma, Ezequiel ficaria de fora.
No ataque, Sassá deve ter chance de jogar mais alguns minutos para ir recuperando a forma. Está descartada a presença de Arrascaeta, que nem jogou em Buenos Aires, como também a volta precipitada de Fred, que fez dois gols num treino com a base durante a semana. Ambos nem foram relacionados.
Fred voltou aos treinos no dia 10 de setembro, cinco meses e meio depois de romper o ligamento cruzado anterior e um ligamento secundário do joelho direito num jogo contra o Tupi, pelo Campeonato Mineiro. "Uma coisa é treinar, outra é jogar em alto nível de competição", decretou Mano.