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Felipão diz que auditor 'falava muito do Flamengo' em julgamento de laterais

Os laterais foram suspensos por dois jogos pela confusão contra o Cruzeiro, na Copa do Brasil. Assim, não enfrentariam Grêmio e Ceará e estariam livres para encarar o Flamengo

Redação Folha Vitória

O julgamento de Mayke e Diogo Barbosa causou estranheza no Palmeiras. Inicialmente, o clube não pretendia pedir efeito suspensivo para a dupla, mas acontecimentos estranhos para os dirigentes e o técnico Luiz Felipe Scolari fizeram a direção mudar de tática. Segundo o treinador, o auditor do caso só falava do Flamengo.

Os laterais foram suspensos por dois jogos pela confusão contra o Cruzeiro, na Copa do Brasil. Assim, não enfrentariam Grêmio e Ceará e estariam livres para encarar o Flamengo. Entretanto, o Palmeiras decidiu entrar com efeito suspensivo após uma ação do auditor José Nascimento, relator do processo.

O relator queria aplicar uma pena de seis partidas aos dois palmeirenses, por isso pediu novo julgamento. Ao falar sobre ele, Felipão disse que o relator citou o Flamengo. "Nem tínhamos a ideia de fazer isso (pedir o efeito suspensivo). Foi ele, o relator (que pediu vista) e que falava muito em Flamengo", disse, apontando a mão para a sua cabeça, como se pedisse para que os jornalistas pensassem o que isso poderia significar.

Com o efeito suspensivo, a dupla teve condições de jogar contra o Grêmio, no domingo, mas passarão por um novo julgamento, que ainda não tem data marcada, mas pode ocorrer justamente antes do duelo contra o Flamengo, que será no próximo dia 27, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro - uma partida que pode ser decisiva para os cariocas na luta pelo título.

"Deixa eu explicar uma coisa para vocês: não fomos nós que fomos solicitar efeito suspensivo. Foi o relator que não aceitou a pena de dois jogos aos dois atletas e solicitou vista de processo para que possa punir com muito mais. Provavelmente, é o que ele quer. Aí, nos deu chance de efeito suspensivo", disse o treinador, escolhendo as palavras para evitar mais polêmicas.