Geekie Games: iniciativa oferece 20 mil vagas gratuitas para alunos de escolas públicas

Geekie Games
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A educação no Brasil pode retroceder até quatro anos em decorrência da pandemia da COVID-19. Esse é um problema que em médio e longo prazo deve impactar em toda a sociedade e gerar consequências negativas para o crescimento do país. Dessa forma, a Geekie, plataforma de educação on-line, anuncia a renovação do programa de bolsas gratuitas para que 20 mil alunos de escolar públicas possam se preparar para os exames vestibulares e Enem 2021 via Geekie Games. O benefício inclui alunos do curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA). As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site (clique aqui).

Alunos do ensino fundamental estão sendo os mais prejudicados. No entanto, para estudantes do ensino médio, o cenário pode ser transformar em um impeditivo para o ingresso no ensino superior. Sendo assim, a Geekie resolveu manter a iniciativa que ganha a sua segunda edição este ano. A plataforma Geekie Games permite ao estudante fazer um diagnóstico personalizado e gera um plano de estudos com base nas disciplinas e temas que o estudante tem mais dificuldade.

De acordo com Claudio Sassaki, cofundador da Geekie e mestre em Educação pela Universidade de Stanford, a segunda edição do projeto de bolsas gratuitas do Geekie Games dialoga com essa perspectiva de retrocesso de até quatro anos na educação.

“O contexto é muito preocupante para todos. Mas, para os alunos do ensino médio, é ainda mais grave, sobretudo porque pode comprometer esse ingresso no ensino superior. Para auxiliar os jovens e adultos a manterem uma rotina de estudos e preparo, decidimos abrir a plataforma Geekie Games, novamente. É a nossa forma, como negócio de impacto social, de fazer a nossa parte para que, como sociedade, possamos vencer esse grande desafio de saúde pública”.

Uma avaliação sobre o impacto da plataforma atestou que alunos que seguiram o plano de estudos personalizado na sua totalidade tiveram uma evolução cinco vezes maior do que a obtida por estudantes com mesmo grau de engajamento, mas que não se guiaram pela tecnologia adaptativa.

“Fica muito perceptível o quanto um estudante pode se desenvolver se for bem orientado, principalmente, quando esse apoio se dá de forma personalizada”, acrescenta Sassaki.

Como funciona o Geekie Games?

O primeiro passo é fazer o simulado a partir de uma prova elaborada nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio. Com o resultado é possível obter uma série de informações sobre como o estudante respondeu o conjunto de questões. Os dados de vários estudantes juntos, ao serem submetidos a uma análise, apresentam evidências se o candidato realmente aprendeu algo ao longo da avaliação, se chutou (respondeu ao acaso) a maior parte das questões de forma aleatória ou se apresentou queda em seu desempenho ao longo do tempo da prova.

Esses dados são reunidos para alimentar um algoritmo, baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI)que é uma modelagem estatística, empregada no cálculo da nota do Enem, que permite estimar a proficiência de um aluno e compará-la entre avaliações diferentes.

Ao final do simulado, o estudante tem uma nota estimada – sendo cada uma para os quatro braços latentes na matriz do Enem. Dessa maneira, pode comparar o resultado obtido com a nota de corte no curso e universidade pretendidos. A partir do diagnóstico baseado nesse desempenho, o Geekie Games produz um roteiro de estudos personalizado. São mais de 640 aulas alinhadas à matriz curricular do Enem, cobrindo 400 tópicos em nove disciplinas e redação; são vídeos, textos, mais de 5.700 exercícios e resumos de aula.

A empresa contratou a consultoria Metas Sociais para investigar o potencial impacto causado pelo uso do Geekie Games. Dos 143 mil estudantes pesquisados, o aumento foi de 72 pontos TRI. Ou seja, a solução tem real potencial de diminuir o gap entre o ensino privado e público, que ao longo dos últimos anos foi de em média 70 pontos na escala TRI.

“Todos tiveram o Geekie Games como um diferencial para o preparo para a realização do sonho de ingressar no ensino superior”, finaliza Sassaki.

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