Os melhores investimentos para garantir a faculdade do filho

Conheça as melhores dicas para se preparar financeiramente para os custos da faculdade do filho desde a infância
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Realizar um planejamento financeiro para o futuro dos filhos é uma forma de assegurar a concretização de sonhos materiais com tranquilidade, evitando o endividamento. Quando o plano envolve a faculdade do filho, também se trata de garantir uma boa educação e mais oportunidades.

De acordo com a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), é possível realizar diferentes sonhos materiais. Mas desde que se tenha a educação financeira como uma aliada para estabelecer um planejamento de forma consciente e equilibrada.

No caso da faculdade do filho, a Abefin orienta que os pais comecem o planejamento o quanto antes para terem mais tempo de poupar e investir. Nesse processo, é necessário estudar sobre educação financeira junto com os filhos. Assim, as tomadas de decisão irão considerar o melhor caminho para realizar o plano da faculdade. 

Outra recomendação é criar um orçamento familiar para controlar as despesas e identificar as oportunidades de economizar no dia a dia. Usar ferramentas, como planilhas e aplicativos, pode ajudar no controle das finanças.

Na hora de investir, é necessário conhecer de forma detalhada os ativos disponíveis no mercado a fim de fazer escolhas que possam proporcionar o aumento do patrimônio financeiro dentro do prazo desejado. Uma alternativa é seguir uma carteira recomendada por especialistas financeiros.

Faculdade do filho: tesouro pode auxiliar no custeio da vida universitária

O Tesouro Nacional informou, em janeiro deste ano, que pretende criar um título de renda fixa direcionado para famílias que querem investir com o foco em custear a vida universitária dos filhos.

De acordo com o órgão, a proposta integra o projeto de criar títulos públicos direcionados para perfis específicos de investidores. O primeiro lançamento foi o RendA+, voltado para quem pretende planejar a aposentadoria.

Enquanto o investimento não é criado, pais e responsáveis podem optar por outros títulos do Tesouro Nacional, como o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA. As aplicações têm como principais vantagens o valor acessível para começar a investir e a garantia do governo federal, o que as tornam os investimentos mais seguros do mercado.

Renda fixa e previdência privada

Outra possibilidade é optar por fundos de investimento de renda fixa. Esse tipo de aplicação tem como principal vantagem a natureza diversificada. O fundo pode reunir diferentes ativos como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). 

O fundo de investimento em renda fixa é uma alternativa para médio e longo prazo. Antes de aplicar, é recomendável avaliar a rentabilidade, a taxa de administração, a estratégia de investimento e a tributação.

Também dá para fazer um plano de previdência privada, através do qual o investidor faz depósitos periódicos ou uma contribuição única para formar uma reserva financeira que será usada no futuro.

Instituições financeiras e segurados oferecem a previdência privada. Há vários planos disponíveis no mercado, com diferentes rentabilidades e cobranças de taxas, por isso, cabe ao investidor analisar todas as informações com cautela. Outro aspecto que deve ser considerado é o fato de ser um investimento de longo prazo e, por isso, ter restrições de liquidez.

Investir e poupar não são hábitos dos brasileiros

A maior parte dos brasileiros não tem o hábito de poupar e investir pensando no futuro financeiro. Em meio ao momento de crise econômica vivida no país, o comportamento acende o alerta sobre como as famílias estão atravessando a situação.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 73,5% da população não economizou dinheiro em 2021. Quando a questão é a realização de investimento, o percentual aumenta: 89,8% não realizaram nenhum tipo de aplicação financeira naquele ano.

Outro dado alarmante é o crescimento da inadimplência nos últimos anos, o que dificulta o acesso ao crédito e a vida financeira das famílias. Segundo os dados mais recentes da Serasa, o país possui 70,5 milhões de pessoas inadimplentes.

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