Poema

Mensagem enviada por: Danyelle de Faria
Olá, Boa noite!

Solicito a gentileza de publicar o poema que segue abaixo. Referem-se ao compartilhamento de uma dor inestimável: a morte de “Blacky”, o cãozinho de uma protetora dos animais e muito amiga, Beatrice Vago das Chagas. Um poema escrito por ela, como forma de expressar o significado da presença do seu filho canino em sua vida. Estamos todos de luto. Agradeço imensamente pela atenção!

POEMA (AUTORIA: BEATRICE VAGO DAS CHAGAS, “MÃE” DO BLACKY, O CÃOZINHO DA FOTO, QUE FOI PARA O CÉU E DEIXOU MUITA SAUDADE):

Para Blacky:

Suspiros fogem de meu peito
No doloroso e previsível, o inexorável ciclo da vida.
O sal desliza áspero em lágrimas pelo meu rosto
No fim da missão de mais um ser-tão-amado
que em sua forma perfeita e diversa da minha
na curta estada entre os homens
ruma no finito da matéria ao infinito dos cosmos
e marca nos corações uma saudade tão disforme.
Simulo na aflição pungente
a compreensão do adeus-por-enquanto
para meu pequeno-gigante-Blacky
que na faceirice de seus pelos de ébano
e olhos-cor-de-tenro-amor
ainda me faz correr no quintal da amizade,
que incondicional e irrevogavelmente nos manterá unidos
na doce presença da lembrança que se ilumina no ausente.

2 Respostas para “Poema

  1. Obirgada pelo Carinho, Polyana! Ele também me dedicou muito amor! O tempo na Terra com o doce Blacky foi curto, mas mais que suficiente para compartilharmos amor e alegria. A lembrança de meu pequenino e de suas artes será motivo de sorriso para toda a minha vida. Chorar uma perda vale pelos momentos felizes. Foram muitos, virão mais, pois não podemos fechar o coração para os que ainda estão entre nós. Um abraço fraterno.

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