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Dia do solteiro: maioria quer namorar, mas não acha o par ideal

Estudo realizado por site aponta que 74% dos homens e 88% das mulheres acreditam que está muito difícil encontrar parceiro certo

Solteiros querem relacionamento sério, mas dizem que está difícil

Deborah Bresser, do R7

O que querem os solteiros brasileiros? Para celebrar o dia dos solteiros, comemorado neste 15 de agosto, o Instituto Ipsos, em parceria com site de relacionamentos Par Perfeito, realizou uma pesquisa com o objetivo de responder a essa questão.

De acordo com o levantamento, 54% dos brrasileiros estão solteiros. E a maioria está disposta a engatar um relacionamento sério. No etanto, o desejo de desencalhar esbarra na dificuldade de se encontrar uma pessoa especial.

Segundo a pesquisa, realizada com 776 solteiros online, sendo 64% homens e 36% mulheres, 74% dos homens e 88% das mulheres acham que está muito complicado encontrar um par.

E o que define essa pessoa especial? Tanto para eles (79%) quanto para elas (76%), o companheirismo é o principal atributo que buscam em um pretendente.

Desculpinhas

Quando se deparam com alguém que não está disposto a começar um relacionamento sério, eles e elas ouvem sempre as mesmas coisas. Homens e mulheres dizem frases como “você não é a pessoa certa” e “não estou preparado/a para um relacionamento agora”.

Aplicativos de pegação e sites de relacionamento são apontados pelos solteiros como bons caminhos para buscar pretentendes. Segundo a pesquisa, 91% dos homens e 72% das mulheres dizem usar esses recursos para encontar um parceiro. Os homens (42%) preferem esse meio porque acham maior a probabilidade de encontrar o par ideal por conta das ferramentas para auxiliar essa busca. As mulheres (52%) concordam e acreditam que os sites e apps de relacionamento propiciam mais oportunidades de conhecer pessoas adequadas ao seu perfil.

“A vida de solteiro traz uma liberdade de escolhas tão boa que para deixá-la é preciso encontrar alguém realmente especial. Quando você decide construir um relacionamento afetivo você ganha por um lado, mas pode perder algumas coisas também. O problema é que hoje ninguém quer abrir mão de nada em prol do outro. As pessoas estão buscando sempre por mais e de forma fácil e rápida", analisa Marina Simas, consultora de relacionamento do ParPerfeito.

“A afetividade tem que ser maior do que o medo, pois o medo hoje é um fator bastante presente. As pessoas têm receio de não preencher a expectativa, de se frustrar, de ser rejeitado ou abandonado. Há grandes dificuldades em aceitar o outro com as suas diferenças, defeitos, valores e interesses. Porém, a convivência é um exercício para ambos e é preciso muito diálogo e paciência para criar uma relação sólida”, aconselha Marina.