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Justiça decide que ex de brasileira morta em Sidney é único beneficiário dela

Redação Folha Vitória

A Suprema Corte de New South Wales (NSW) decidiu nesta segunda-feira, 6, que o ex-marido da empresária Cecília Haddad - morta no fim de abril, em Sidney, na Austrália - tem direito aos bens dela, estimados em U$ 1,8 milhão. De acordo com o jornal "The Sydney Morning Herald", a decisão foi tomada após o pai de Cecília admitir que os dois ainda eram casados quando ela morreu.

Mario Santoro, de 40 anos, ex-namorado de Cecília Haddad, é acusado do assassinato dela. O corpo da empresária foi descoberto por canoístas no Rio Lane Cove em 29 de abril. Santoro estava foragido e foi preso no dia 7 de julho, na zona sul no Rio.

Ainda segundo "The Sydney Morning Herald", o advogado Shauna Jarrett, que representa o pai de Cecília, José Ibrahim Haddad, estava presente à audiência. "O pai admite que o marido tem direito ao patrimônio", disse.

A briga judicial começou depois que o Suprema Corte, em 20 de junho, concedeu a Haddad, por intermédio da agente da NSW Maria Cristina Dardis Talacko, o controle dos bens.

Anteriormente, Haddad, pai de Cecília, recebeu "cartas de administração" para receber, manter, coletar e preservar os bens da filha; acessar seu apartamento e terminar o contrato; abrir uma conta bancária para administrar o dinheiro e descobrir se ela deixou ou não um testamento. Mas Felipe Torres recorreu, alegando ser o único beneficiário e parente mais próximo. Cecília e Felipe se casaram no Brasil.O processo para dissolução do casamento teria sido iniciado, mas nenhum pedido foi encaminhado na Austrália.