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Prédios na Aclimação ficarão interditados até término de reparos

Redação Folha Vitória

Os dois prédios interditados nesta semana pela Defesa Civil na Aclimação, zona sul de São Paulo, deverão permanecer com restrição de acesso até o término de reparos, sob responsabilidade dos condomínios, sem prazo para ocorrer. As estruturas sofreram abalos e apresentaram rachaduras, levando a evacuação por parte de 116 famílias afetadas.

De acordo com a Prefeitura, a Defesa Civil não identificou risco iminente de desabamento, mas a interdição ocorre por precaução, "pois a queda de um talude comprometeu parcialmente a estrutura dos prédios". "O talude de 12 metros fica em frente aos prédios e tem vigas fixadas às estruturas dos edifícios. Uma dessas vigas colapsou, fazendo as edificações vibrarem", explicou o órgão.

Segundo a administração municipal, as famílias afetadas encontraram abrigo em casas de parentes ou amigos, sem necessidade de acionamento de assistência social. "Os condomínios deverão providenciar os reparos nas estruturas para a liberação dos locais", disse a Defesa Civil. O Estado não conseguiu contatar representantes dos condomínios na noite desta quarta-feira, 8.

Segundo o coordenador-geral da Defesa Civil da capital, coronel Edernald Arrison de Souza, o deslizamento foi "possivelmente provocado por uma umidade". "Não tivemos a drenagem dessa umidade e, com a deficiência da resistência daquela encosta, nós tivemos um deslizamento", disse nesta terça.

Os edifícios ficam localizados na Rua Nicolau de Sousa Queirós, a um quilômetro do Parque da Aclimação. Idênticos, com exceção das diferenças de cores (laranja e verde), tinham 60 apartamentos cada um ano. Segundo a Defesa Civil, 116 famílias moravam nas duas construções, que têm cerca de 50 anos.

O prefeito regional da Vila Mariana, Benedito Mascarenhas, informou que os síndicos dos prédios foram orientados a contratar análises técnicas privadas, pois, à Prefeitura, caberia apenas verificar o risco de desabamento do edifício.