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Anchieta inicia a restauração do Santuário Nacional utilizando mão de obra local

A empresa responsável pela restauração do Santuário, a ASP Engenharia, é de Anchieta e fará a primeira etapa da reforma, a troca do telhado.

Aline Couto

Redação Folha da Cidade

As obras da primeira etapa da restauração do Santuário Nacional de São José de Anchieta, localizado em Anchieta, no sul do Estado, foram iniciaram e a mão de obra utilizada será 100% local. As empresas que participaram do processo licitatório promovido pelo Instituto Modus Vivend são todas de Anchieta.

De acordo com o prefeito de Anchieta, Fabrício Petri, tudo foi colocado em pauta com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, desde o início. “Conversamos com o Instituto para que não só a mão de obra fosse local, como a empresa deveria ter sede em Anchieta e os materiais de construção também fossem adquiridos na cidade”, disse.

A diretora presidente do Instituto Modus Vivend, Érika Kunkel Varejão relatou que a previsão de finalização da primeira etapa da obra é para fevereiro e a intenção é que durante o processo de restauração toda a mão de obra seja local, salvo não havendo profissional habilitado nas áreas requisitadas. Segundo ela, as outras etapas serão realizadas simultaneamente.

“A atual gestão agradece ao Instituto Modus Vivend que, desde o início, nos recebeu e compreendeu a necessidade e a importância de girar os recursos no Município, seja com a contratação da mão de obra local, seja com a aquisição de materiais em nosso comércio. Acima de tudo é uma questão de responsabilidade social”, disse o secretário de Integração e Desenvolvimento de Anchieta, Marcos Kneip.

Em tempo

Símbolo da presença jesuítica no Brasil, o Santuário Nacional de São José de Anchieta, será totalmente restaurado. O museu do Santuário do século XVI, um dos mais antigos monumentos católicos do país, irá passar por obras de acessibilidade e ganhar rampas, plataformas elevatórias, banheiro adaptado, além de sinalização em braile.

A intervenção tem o propósito de democratizar o acesso às salas do museu, como a histórica Cela de São José de Anchieta. O local receberá projeto museográfico de organização do acervo, que contempla investimentos na climatização, telhamento, iluminação, comunicação, sonorização e restauro de peças. Na segunda etapa da obra, serão executados o restauro da Igreja, a montagem da sala de documentação e estudos e o paisagismo na área do entorno do Santuário. O projeto, contratado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), será executado pelo Instituto Modus Vivendi. A primeira etapa conta com patrocínio da Vale, que investirá R$ 5,6 milhões, via lei Rouanet.

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