Kuroda, do BoJ, minimiza impacto da política de normalização na economia mundial
O presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, minimizou o risco de uma piora significativa nas condições financeiras em todo o mundo em razão dos principais bancos centrais estarem em diferentes momentos de desaceleração de seus programas de estímulo surgidos durante um período de crise econômica. Segundo ele, essa falta de sincronismo significa que o impacto nas condições financeiras em todo o mundo pode não ser tão dramático. Kuroda participou neste sábado de encontros do IMFC, o Comitê Monetário e Financeiro Internacional do FMI, e do Banco Mundial, em Bali, na Indonésia.
Kuroda reafirmou o compromisso do BoJ de manter a política monetária até que a inflação do país alcance 2%. Juros maiores nos EUA, dólar forte e as recentes turbulências nas economias da Turquia e da Argentina têm penalizado os mercados emergentes neste ano, entretanto, acrescentou o presidente do BoJ, os países asiáticos parecem 'bem preparados'. Fonte: Dow Jones Newswires.