Tiros e confusão: policial civil de Manaus atira e deixa feridos após show em Guarapari
De acordo com a assessoria de imprensa do Multiplace Mais, o autor dos disparos é um policial civil, que estava à paisana. Estilhaços feriram superficialmente algumas pessoas
Uma confusão terminou com pessoas feridas após um show da cantora Cláudia Leitte, na noite do último sábado (3), em um complexo de entretenimento de Guarapari, na Grande Vitória.
O policial civil do Estado do Amazonas, Cássio Muniz Crespo da Silva, de 44 anos, estava armado e teria atirado para o chão após se irritar com uma pessoa, durante o evento. Durante a confusão, pessoas teriam sido pisoteadas e sete ficaram feridas. As informações foram confirmadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).
Em nota, a assessoria de imprensa do Multiplace Mais informou que o autor dos disparos é um policial que estava à paisana. A nota diz ainda que estilhaços feriram superficialmente algumas pessoas que foram atendidas por uma equipe médica e ambulância de plantão.
O show teria transcorrido com normalidade e a confusão aconteceu no final da apresentação. Ainda de acordo com o complexo de entretenimento, o policial que teria atirado ao chão foi preso em flagrante, e autuado por tentativa de homicídio.
Fãs da cantora baiana, que estiveram no show, relataram ao jornal online Folha Vitória que o tiroteio deixou quem estava dentro do complexo em pânico. "Eu ouvi uns quatro tiros. Todo mundo saiu desesperado e correndo. Os seguranças não queriam deixar a gente passar. Nós tivemos que abrir a porta à força", disse uma fã, que preferiu não ser identificada.
Nas redes sociais, houve grande repercussão do fato. Um fã disse que o show aconteceu normalmente, mas na hora da confusão houve correria, e pessoas teriam sido pisoteadas e ficaram feridas com arranhões. "Uma coisa tenho certeza: não pretendo voltar tão cedo", escreveu.
Em nota, a assessoria de imprensa do Multiplace Mais negou o pânico e disse que alguns clientes foram liberados sem o pagamento do consumo registrado nas comandas.
Disse ainda que policiais que adentram o complexo de entretenimento são obrigados a preencher um cadastro com informações que inclusive identifica da arma. Também no caso presente isto foi feito e a empresa possui o documento preenchido pelo policial.
A assessoria completa dizendo que o "Multiplace Mais está ciente dos transtornos causados pela imprudência e irresponsabilidade do policial, a quem cabe proteger a sociedade, e não colocá-la em risco, lamentando extremamente o ocorrido".