Polícia

Força Tática da Polícia Militar realiza patrulhamento no Bairro da Penha

Assim que os policiais chegaram ao alto do morro, moradores soltaram fogos de artifícios, possivelmente avisando sobre a presença dos militares no local

Segundo a PM, algumas casas acabam sendo utilizadas por criminosos como esconderijos

Dias após uma grande operação policial no Bairro da Penha, em Vitória, policiais da recém criada Força Tática, tropa da PM treinada para atuação em morros da Capital, realizou um patrulhamento na região na tarde desta terça-feira (11).

Nas últimas semanas, moradores informaram que tiroteios e conflitos foram registrados no bairro. Segundo a PM, a suspeita é de que criminosos do bairro da Penha e de São Benedito estariam em guerra com criminosos da Piedade.

Enquanto as viaturas foram estacionadas em frente a um Destacamento da Polícia Militar, na subida do bairro São Benedito, o restante do patrulhamento, realizado entre becos e vielas, foi feito a pé. 

Para acompanhar o patrulhamento, a reportagem da TV Vitória, formada pela repórter Vanuza Santana e o cinegrafista Felipe Costa, teve que estar equipada com coletes à prova de balas.

Assim que os policiais chegaram ao alto do morro, moradores soltaram fogos de artifícios, possivelmente avisando sobre a presença dos militares no local. 

No caminho, além de vielas vazias e muros pichados, é possível encontrar imóveis abandonados. Segundo a PM, algumas casas acabam sendo utilizadas por criminosos como esconderijos. 

Força Tática

A Força Tática é formada por 28 policiais que possuem braçais que os distinguem. Eles são especializados em patrulhamento ostensivo em locais como o Bairro da Penha e São Benedito, adaptando-se às condições geográficas e urbanas dos lugares.

A iniciativa para a formação do grupo foi do comandante do 1º Batalhão (Vitória) de Polícia Militar, tenente-coronel Geovânio Silva Ribeiro. “Essa é uma fração de tropa que vai funcionar na rotina. Ela não é uma tropa que vai ficar aguardando acionamento, por exemplo. É uma tropa que vai a pé rodar os morros, as áreas elevadas”, contou.

O comandante-geral da PMES, coronel Alexandre Ofranti Ramalho, detalhou que patrulhar os morros de Vitória é uma atividade complexa, que exige muito do policial militar, mentalmente e fisicamente. “São inúmeros becos, vielas, escadarias. Locais onde não sabemos o que vai surgir”, contou.

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