Polícia

'Não ficaria nenhum minuto sem vê-la', diz irmã de diarista queimada há um mês na Serra

Com quase metade do corpo atingido pelo fogo, a mulher já amputou uma perna. Enquanto isso, o cadeirante suspeito do crime permanece preso

Um mês após ser queimada pelo ex-companheiro cadeirante, a diarista Marciane Pereira dos Santos,36 anos, está com infecção generalizada. Com quase metade do corpo atingido pelo fogo, a mulher já amputou uma perna. Enquanto isso, o cadeirante permanece preso.

A diarista segue com um estado de saúde ainda delicado e, por isso, precisa da atenção integral dos médicos. “Ela ainda está sedada, não está se mexendo ainda. Está igual a um boneco em cima da cama. Ela está com pneumonia, anemia e perdendo sangue”, explicou a irmã da vítima Roseane Pereira.

Ela foi queimada pelo ex-companheiro no bairro Jardim Tropical, na Serra, e continua internada no hospital Jayme Santos Neves. Ela teve mais 40% do corpo queimado e continua em estado grave.

Uma perna de Marciane precisou ser amputada e agora os médicos avaliam os s próximos passos. “Ela está com uma infecção generalizada e agora eles vão fazer uma avaliação para ver se vai precisar amputar os dedos ou a mão”, contou a irmã.

Para a família, os médicos disseram que além das queimaduras, Marciane tem infecção generalizada, por isso, precisa de sangue. A irmã faz o apelo e quem quiser e puder doar qualquer tipo de sangue, pode ir ao hemocentro e indicar o nome completo da vítima.

Desde o ocorrido, a irmã da vítima vai todos os dias ao hospital. Para ela, tanta dedicação à Marciane é por causa da fé que a família tem de que a diarista vai sobreviver. “O meu amor por ela é muito grande. Já tem um mês, mas se fosse um ano eu ficaria também. Não ficaria nenhum minuto sem ver ela”, declarou.

Já o cadeirante André Luís dos Santos, acusado de ter cometido o crime, se entregou à polícia dias depois de atear fogo na mulher. Atualmente, ele permanece preso e foi denunciado pelo Ministério Público por crime de motivação torpe movido pelo sentimento de ciúme e posse, e ainda pode ser qualificado pelo crime de homicídio.