População imobiliza suspeito de assaltar e agredir idoso em Coqueiral de Itaparica
O criminoso jogou o idoso no chão, pegou o celular dele e depois fugiu, mas logo foi imobilizado por populares
Um idoso foi agredido durante um assalto na noite da última terça-feira (09), em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha. Segundo a polícia, o homem, de 69 anos, estava caminhando na calçada quando foi abordado por um assaltante. O criminoso jogou o idoso no chão, pegou o celular da vítima e depois fugiu.
Pessoas que estavam em frente a um estabelecimento da região, viram a ação e foram atrás do suspeito. Jadir Cole dos Santos Júnior, de 34 anos, foi capturado e imobilizado até a chegada da polícia. Na Delegacia Regional de Vila Velha, ele confessou o crime e foi autuado por roubo. Na manhã desta quarta (10), ele foi levado para o Centro de Triagem de Viana. Moradores da localidade relataram que constantemente bandidos estão sendo detidos pela própria população.
"Essa rua é muito vulnerável, não temos segurança nenhuma e infelizmente ficamos à mercê de grades, de câmera, fechados, sempre trabalhando com nossos estabelecimentos fechados e sempre com desconfiança. Toda semana tem uma história de assalto, carro celular, tem sempre um bandido correndo de alguém que esteja sendo assaltado também. Infelizmente aqui ficamos em uma terra sem lei", contou uma moradora da região.
Um salão de beleza do bairro foi alvo de criminosos recentemente. Além das placas de promoção, um outro detalhe que chama atenção são as janelas e portas gradeadas e a câmera de videomonitoramento. Segundo a comerciante, há algumas semanas, um homem bem vestido chegou no salão e parecia até mesmo um cliente. No entanto, ela estava enganada.
"Ele na verdade estava me pedindo um celular e olhou para as clientes, funcionarias e disse que queria o celular delas. A manicure que trabalhava comigo levantou, aí ele se assustou e puxou o revolver. Todo mundo entregou os celulares e ele saiu. Subiu em uma moto que estava estacionada na frente do salão e foi embora", afirmou.
Uma outra comerciante, que mora na região há mais de 40 anos, contou que os roubos cresceram muito nos últimos anos. Para evitar ser uma vítima, ela precisou mudar a rotina. "A noite, Deus me livre, a gente nem sai de casa. Sai daqui 19h, mas sai com muito medo", conta.
Já a cabeleireira, que tem optado por manter o salão fechado em dias próximos a feriados, para não ver o estabelecimento se tornando alvo de ladrões outra vez.
"Já enviei mensagem para as clientes informando que não vou poder abrir devido à vulnerabilidade que ficamos porque aqui todo mundo viaja, as lojas fecham e fica muito deserto deserto", destaca.