“Traficante irreverente” é preso no “pulo do gato” em cima de árvore com drogas em Viana
Segundo a polícia, Weverton estava em cima de uma das árvores que rodeiam uma estação de tratamento de esgoto, no bairro Arlindo Vilaschi, em Viana, quando foi flagrado pela polícia
Um jovem acusado de vender drogas em cima de uma árvore, às margens do chamado “penicão” de Arlindo Vilaschi, em Viana, na Grande Vitória, foi detido. Weverton Rodrigo Loyola Coelho é casado e tem um filho de três meses. O jovem afirma que se inspirou em uma brincadeira de criança para traficar drogas.
“Desde criança sempre fui muito levado e eu subia em árvore. E quando a polícia chegou, eu subi na árvore somente para tentar esconder a droga para escapar do flagrante”, diz o suspeito.
Segundo a polícia, Weverton estava em cima de uma das árvores que rodeiam uma estação de tratamento de esgoto, no bairro Arlindo Vilaschi, em Viana, quando foi flagrado pela polícia.
Primeiro, os policiais militares abordaram dois jovens. Em poder deles, os PMs apreenderam drogas que os rapazes disseram que haviam acabado de comprar do “traficante irreverente”. “Os policiais me viram no pé de árvore e me mandaram descer. Eu joguei a droga para o lado e quando os policiais viram, eu falei que a droga era minha”, conta o suspeito.
Moradores do bairro onde aconteceu o fato afirmam que a área do chamado “penicão” costuma ser frequentada por usuários e traficantes de drogas a qualquer hora. “Esses dias eu estava aqui e me perguntaram se vendia ‘chá’, aí eu perguntei o que era um ‘chá’, e o rapaz falou que era maconha. Eu desconversei e falei que não sabia. A gente fica preocupado porque a minha casa é isolada, eu não tenho vizinho e a gente tem passado por poucas e boas aqui”, diz um morador do bairro.
Os dois jovens abordados pelos policiais chegaram a ser levados para a delegacia de Cariacica, de onde foram liberados, depois de ouvidos pelo delegado de plantão. Weverton, porém, foi autuado por tráfico de drogas. “Estou arrependido por não ter ouvido os conselhos da minha mãe. Estou muito arrependido”, diz o suspeito.
Weverton diz que divide o tempo entre a casa da mulher e do filho e a dos pais. A equipe de reportagem da TV Vitória conversou com a mãe do suspeito. A mulher se diz triste e, que, há menos de três anos sofreu a perda de outro filho, na época com 18 anos, por causa de um capacete.
“Meu filho nunca ia pegar nada de ninguém, deu cinco tiros no meu filho era muito doce. Deu carona ao meu filho para matar. É uma perda muito grande. Uma dor que não tem tamanho. Eu só tenho que pedir a Deus que ele saia dessa vida”, lamenta a mãe.