Expulsão de Vidigal do PDT pode ficar mais distante

Depois de votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado Sérgio Vidigal (PDT) e mais outros oito rebelados compraram briga com a direção nacional do PDT, que tinha fechado apoio à Dilma. Todos estão respondendo pela indisciplina e correm o risco de serem expulsos. No entanto, as chances do presidente Carlos Lupi decidir pela expulsão estão perdendo as forças. É que fazendo oposição ao presidente interino Michel Temer (PMDB), o partido não vai querer enfraquecer sua bancada na Câmara com menos nove deputados. Vale lembrar que além do PDT, somente PT, PSOL, Rede e PCdoB devem dar dor de cabeça ao peemedebista. Atualmente Vidigal é membro da Comissão de Educação, uma das principais comissões de trabalho no Legislativo Federal. Além disso, o capixaba ainda é suplente na Comissão de Seguridade e Família e Minas e Energia. A favor do deputado ainda tem o fato de Vidigal liderar as intenções de votos para a prefeitura da Serra nas próximas eleições, conforme apontou a pesquisa De Olho no Poder – Eleições 2016 Flexconsult/Rede Vitória.

Provocação
A passagem da tocha olímpica pelo Estado causou uma saia-justa entre as prefeituras de Vitória e Guarapari. Em sua página no Facebook, a PMV postou uma mensagem dizendo que Vitória seria a quarta Capital a recebê-la e a primeira onde o símbolo iria encontrar com o mar. O Executivo da Cidade Saúde não perdeu tempo e provocou: “Temos certeza que será a capital mais linda do Brasil a receber a Tocha. Mas, a primeira cidade onde a Tocha Olímpica vai encontrar o mar é aqui em Guarapari.” Logo após a polêmica a informação foi corrigida.

Articulação
Um grupo de lideranças de Cachoeiro se reuniu na última semana para discutir a corrida eleitoral pela prefeitura do município. Entre os presentes, o presidente da Assembleia Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM). O secretário Rodrigo Coelho (PDT), cotado para ser candidato a prefeito, foi convidado e não apareceu.

Explicação
Nos bastidores, comenta-se que Coelho não deve lançar candidatura e continuar como secretário de Ação Social até o fim do ano. Depois “ganharia” a presidência da Assembleia em 2017. A justificativa seria uma eventual associação da sua imagem ao PT, partido que deixou recentemente e que está desgastado também na Capital Secreta.

Ironia
No sábado, um novo encontro partidário juntou o prefeito Carlos Casteglione (PT), o secretário Rodrigo Coelho e outros políticos capixabas. O petista saiu antes do fim. Informações de bastidores dizem que ele ficou insatisfeito por não ter sido citado pelo cerimonial. Depois ainda ironizou a reunião em um grupo de WhatsApp. “Nem em campanha eleitoral para governador vi tanto elicóptero (sic). Acho que agora vão resolver todos os problemas de Cachoeiro”.

Reprovados
Candidatos aprovados na licitação da prefeitura de Vitória para a distribuição de placas de táxis estiveram na Assembleia Legislativa para reunião da CPI dos Guinchos. Eles passariam por um teste de conhecimentos de língua estrangeira, mas dos 11 convocados apenas um aceitou passar pelo exame aplicado por professores da Ufes. “Esse teste só demonstrou que o edital foi falho, já que só garantiu pontos aos candidatos que apresentaram os diplomas sem que eles tivessem comprovado o domínio do idioma”, disse a deputada Janete de Sá, relatora da Comissão.

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