Insegurança pauta discursos do 1º dia de trabalho dos deputados do ES em 2017

Como não poderia ser diferente, os discursos do primeiro dia de trabalho dos deputados estaduais neste ano foram pautados pela insegurança em que vive o Espírito Santo desde a última sexta-feira (3), quando familiares de policiais militares passaram a “impedir” que viaturas saiam dos batalhões. Regimentalmente, apenas as lideranças partidárias poderiam se manifestar na sessão solene de abertura dos trabalhos do Legislativo, realizada nesta segunda-feira (6), mas o protocolo foi quebrado pelo presidente da Casa, Erick Musso (PMDB), tendo em vista os últimos acontecimentos. O microfone foi aberto a 16 parlamentares no Plenário, do qual se ausentaram Almir Vieira (PRP), Eliana Dadalto (PSC), Gildevan Fernandes (PMDB), Marcos Bruno (Rede) e Theodorico Ferraço (DEM).  Estavam presentes na sessão os presidentes do Tribunal de Justiça (TJES), Annibal de Rezende Lima, e do Tribunal de Contas (TCE-ES), Sérgio Aboudib, além do secretário chefe da Casa Civil do Estado, José Carlos da Fonseca Júnior – o Zé Carlinhos.

Grupo

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) resolveu criar uma comissão de deputados para fazer a interlocução entre os policiais e o governo do Estado. Para fazer parte do grupo, se dispuseram inicialmente Marcos Mansur (PSDB), Da Vitória (PDT), Euclério Sampaio (PDT), Nunes (PT), Gilsinho Lopes (PR) e Marcelo Santos (PMDB).

De saída

Janete de Sá (PMN) até tentou derrubar a sessão, após ter sido decretada a paralisação do transporte público na Grande Vitória, mas o requerimento foi derrubado pelo Plenário. A deputada havia pedido bom senso por conta dos servidores que dependem dos ônibus.

PDT

No Plenário da Ales, Da Vitória afirmou que só o diálogo poderá resolver o impasse entre PM e governo.

PROS

Sandro Locutor também pediu ao governo que mantenha aberto o diálogo com os policiais, pois as reivindicações seriam justas e legítimas. Mas também pediu retorno dos trabalhos da PM.

Dos Anjos

Enivaldo dos Anjos (PSD) é outro que diz que o movimento da PM é legítimo, mas pediu o retorno dos policiais às ruas do Espírito santo.

Estremecida

Balança no cargo o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia. Na Ales, ele foi criticado por Da Vitória, José Esmeraldo (PMDB), Rafael Favatto (PEN) e Euclério Sampaio (PDT).