Críticas e acusações marcam debates

Urna eletrônica

“Pare de faltar com a verdade” e “eu não sou da sua laia política” foram algumas das frases que marcaram o debate entre os candidatos de Vila Velha, Max Filho (PSDB) e Arnaldinho Borgo (Podemos). O enfrentamento foi marcado por troca de farpas do início ao fim.

Sobrou pra quem? 

Um dos nomes mais citados durante o debate foi do presidente da Câmara de Vila Velha. “Quantas vezes o senhor votou para o presidente da Câmara Ivan Carlini”, questionou inúmeras vezes Max à Arnaldinho, na busca de descontruir o discurso da “nova política” sustentado pelo vereador do Podemos. “Embora o DEM não faça parte da coligação que apoia Arnaldinho Borgo, de fato, o ex-vereador, via de regra, compunha com o ex-Presidente da Câmara, enquanto vereador de Vila Velha. Borgo foi evasivo nas acusações sobre a relação próxima entre os candidatos”, opinou a comentarista de política, Gabriela Cuzzuol.

Embates

Durante praticamente todo o debate, os candidatos fizeram críticas e trocaram acusações. Max Filho criticou a atuação de Arnaldinho Borgo como vereador, acusando-o de atrapalhar algumas iniciativas da prefeitura. “O que o senhor fez pela saúde além de reclamar e ficar de blá blá blá?”, disparou. Arnaldinho fez diversos apontamentos negativos à gestão de Max em todas as áreas abordadas. “Vou manter todos os contratos funcionando, diferente do senhor vou fiscalizar esses contratos”, defendeu Arnaldinho.

Mais proposições 

No debate entre os candidatos da Serra, Sergio Vidigal (PDT) e Fabio (Rede) houve mais proposições, se comparado ao embate anterior. Mas, claro que as críticas estiveram presentes. Vidigal apostou na falta de experiência do adversário e fez críticas à gestão atual. Já Fabio buscou apontar, o que, na visão dele, são algumas falhas em gestões passadas de Vidigal. “Teve enfrentamento, mas eles foram bem polidos. Foi um debate incisivo, no tom das campanhas”, pontuou Cuzzuol.

Eleitorado 

Ao final, o que importa mesmo é o eleitorado. E quem foi mais habilidoso para convencer o eleitor? Falta pouco!