Nomes para o aquaviário, Gilson Daniel na ONU e dossiê LGBT aprovado

Embarcação do novo aquaviário / crédito: Secom-ES

Estações do Aquaviário terão nomes de ex-prefeitos e ex-governador

A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (17) três projetos do deputado Tyago Hoffmann (PSB) que “batizam” as novas estações de embarque e desembarque do aquaviário com o nome de ex-prefeitos e ex-governador.

A estação de Vitória será chamada “Estação Prefeito Setembrino Pelissari”; a de Cariacica, “Estação Prefeito Aloízio Santos”; e a de Vila Velha, “Estação Governador Albuíno Azeredo”. Hoffmann justificou que os três contribuíram com projetos de Mobilidade no Estado.

Advogado, Setembrino foi procurador do Estado, vereador, deputado estadual e prefeito de Vitória por dois mandatos. Durante sua gestão, chegou a finalizar a avenida Leitão da Silva e, agora, deve dar nome à estação da Praça do Papa, na capital.

Já o advogado Aloísio Santos, pai do atual presidente da Assembleia – Marcelo Santos –, foi deputado federal por três mandatos e prefeito de Cariacica, por dois. Teve atuação também como secretário de Planejamento do município. A proposta é que ele dê nome à estação de Porto de Santana.

E a estação de Prainha deve receber o nome do ex-governador e engenheiro Albuíno Azeredo. Nascido no bairro de Argolas, foi vendedor ambulante e jogador de futebol antes de entrar na política, onde exerceu cargos de secretário de Planejamento e o comando do Palácio Anchieta.

Os três projetos ainda precisam passar pelo crivo do governador, que pode sancionar ou vetar.

Já com relação ao funcionamento do aquaviário, ainda não tem dia certo para iniciar. O governo adiou mais uma vez o lançamento, agora para o final de junho. A coluna já perdeu as contas de quantas vezes foi adiado.

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Gilson Daniel vai para a ONU

Frente Parlamentar presidida por Gilson Daniel

Autor de proposta que amplia os recursos destinados ao Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil (Funcap), o deputado federal Gilson Daniel (Podemos) vai representar a Câmara dos Deputados na ONU, nos Estados Unidos, no debate de políticas de prevenção às calamidades ambientais.

Ele é autor do Projeto de Lei 920/2023, que tramita em regime de urgência e deve ser votado em plenário na semana que vem. Na terça-feira (16), foi lançada a Frente Parlamentar de Gestão de riscos e Desastres e Cooperação Humanitária, que teve Gilson como um dos proponentes.

O capixaba vai presidir a Frente que tem como objetivo fortalecer as ações e métodos para viabilizar a prevenção de desastres, com obras de infraestrutura e melhores condições de moradia às famílias que moram em áreas de risco.

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Dossiê LGBT+ é aprovado na Câmara de Vitória

Por 7 votos favoráveis e 4 contrários, foi aprovado na Câmara de Vitória o projeto de lei que institui o Dossiê da População LGBT+. O projeto foi aprovado nessa quarta-feira (17), Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia.

O projeto é da vereadora Karla Coser (PT) e tramitava há dois anos na Casa. O dossiê consiste na elaboração de estatísticas periódicas de violência contra a população LGBT+ para poder embasar políticas públicas de enfrentamento aos crimes.

Votaram a favor da proposta: Karla, Anderson Goggi (PP), André Moreira (Psol), Chico Hosken (Podemos), Dalto Neves (PDT), Luiz Paulo Amorim (SD) e Vinícius Simões (Cidadania). Votaram contra: Luiz Emanuel Zouain (sem partido), Duda Brasil (União), Davi Esmael (PSD) e André Brandino (PSC).

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Caso Araceli: 50 anos de impunidade

Os jornalistas Felipe Quintino e Katilaine Chagas lançam hoje (17) o livro “O caso Araceli: mistérios, abusos e impunidade”, que traz fatos inéditos desse crime brutal que marcou a história do Espírito Santo e amanhã completa 50 anos.

Araceli Crespo tinha apenas 8 anos quando, ao sair da escola no dia 18 de maio de 1973, foi sequestrada, violentada, assassinada e desfigurada. Seu corpo foi encontrado seis dias depois num matagal próximo ao Hospital Infantil, em Vitória.

Três homens, de famílias tradicionais do Estado, chegaram a ser denunciados e condenados em 1980. Mas recorreram e foram inocentados, tendo o caso sido arquivado em 1993. O livro traz documentos e entrevistas inéditas sobre o caso. O lançamento e noite de autógrafos será a partir das 19h na livraria Leitura do Shopping Vitória.

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Sob nova direção

A Executiva municipal do PV de Vila Velha está sob nova direção. O suplente de vereador Ricardo Pires assume o comando do partido canela-verde em evento amanhã (18), às 19h, na Câmara Municipal de Vila Velha.

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Licença médica e figurinha

Termina hoje (17) a licença médica tirada pelo deputado estadual Lucas Polese (PL) após se submeter a um pequeno procedimento cirúrgico. A licença do deputado veio em meio à polêmica do bafômetro – quando Polese foi multado após ser parado numa blitz e ter se recusado a fazer o teste.

Ele dirigia veículo oficial da Assembleia e disse que não fez o teste por orientação do seu jurídico. Como o povo não perdoa, a alegação do deputado acabou virando uma figurinha compartilhada em grupos de conversas.

Sobre a licença médica, a cirurgia já estava agendada desde o dia 6 de abril, segundo a assessoria do deputado. No atestado protocolado na Assembleia, o diagnóstico codificado é o N47, que trata de “hipertrofia do prepúcio, fimose e parafimose”.

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Tiro no pé

A oposição ao governo federal no Congresso já está reavaliando se é uma boa estratégia insistir em convocar o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para participar de audiências públicas em comissões com os parlamentares.

Performático, o bom desempenho do ministro nessas idas ao Congresso – que já são chamadas nas redes sociais de “DinoShow” – está transformando Flávio Dino no ministro mais popular do governo Lula e suas tiradas irônicas e sarcásticas têm rendido memes e cenas inusitadas.

Diz a lenda que a cena abaixo foi flagrada quando Dino respondeu ao senador capixaba Marcos do Val (Podemos), durante audiência pública da Comissão de Segurança do Senado: “Se o senhor é da Swat, eu sou do Vingadores”.

Audiência pública com o ministro da Justiça / Divulgação

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Opinião do leitor

Sensibilizados com a situação do deputado estadual Sergio Meneguelli (Republicanos), que se recusa a usar terno e gravata nas sessões da Assembleia mesmo após a aprovação do projeto que regulamenta o traje dos parlamentares, alguns leitores da coluna enviaram sugestões.

Uma delas é que o deputado adquira camisetas, disponíveis em lojas virtuais, que imitam o terno e a gravata. A coluna recebeu alguns dos modelitos disponíveis. Seguem: