Política

Em considerações finais, candidatos pregam pacificação e falam de desemprego

O bloco final do debate Estadão/TV Gazeta/Jovem Pan/Twitter foi usado pelos candidatos à Presidência para pregarem a pacificação do País e falaram sobre a necessidade de retomar o crescimento econômico.

Marina Silva (Rede) lembrou que este é o primeiro debate presidencial após o ataque ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) e falou da necessidade de respeitar as ideias dos outros, mesmo quando elas são diferentes das nossas. "Nós não vamos chegar a lugar nenhum com o País dividido", afirmou.

Guilherme Boulos (PSOL) chamou atenção para a grave escalada de "ódio e violência" que permeia a eleição e lembrou do assassinato da vereadora Marielle Franco, do tiroteio contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ataque a Bolsonaro. "Eu prego um voto contra o sistema, este mesmo sistema que gera desigualdade e violência", disse.

Alvaro Dias (Podemos) afirmou que é candidato contra a "descrença que campeia o País". "Nós temos de romper com este sistema de governança que é uma fábrica de barões da corrupção", afirmou.

Geraldo Alckmin (PSDB) mencionou a vice Ana Amélia (PP-RS) e pregou a união do País. "Todas as vezes que o Brasil fez um esforço de união, nós tivemos um avanço civilizatório", disse. O tucano falou também da necessidade de reformar o Estado brasileiro.

Ciro Gomes (PDT) tentou fazer um aceno aos indecisos. "Se você tem um restinho de esperança aí, não decida agora. Veja se há coerência entre os candidatos e o que eles estão propondo", disse. O pedetista falou ainda da necessidade de criar empregos. "Estamos juntos nesta batalha", afirmou.

Henrique Meirelles (MDB) também tratou do desemprego e prometeu mais uma vez, se for eleito, criar dez milhões de postos de trabalho no País. "É só me chamar que vamos construir o Brasil que você quer", afirmou.