Saúde

Opções de bronzeamento sem prejudicar a pele

Somente produtos regulados pela Anvisa podem ser utilizados na técnica

Bronzeamento na "laje" utiliza biquini de fita adesiva para intensificar a tão amada marquinha.

Com a chegada da primavera os dias ficam mais ensolarados e o sol é o protagonista para as pessoas que desejam ter a tão famosa "marquinha". Para chegar ao verão com o bronze em dia, muitas pessoas recorrem ao bronzeamento artificial. Mas o procedimento requer cuidados para não prejudicar a saúde. No Brasil, o bronzeamento com câmara está proibido há quase dez anos.

De acordo com a dermatologista Patrícia Friço, somente os produtos regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devem ser utilizados. "Os cuidados com o bronzeamento artificial vão desde o modo de uso até o tipo do produto que será utilizado. Atualmente, somente os autobronzeadores estão liberados. As câmaras artificiais estão proibidas desde 2009. Um exemplo do que é permitido é o Jet Bronze, que usa como base um produto com o princípio ativo da di-hidroxiacetona (DHA). Ele reage com a camada mais superficial da pele, produzindo o melanoidina, um pigmento acastanhado que simula um bronzeado, mas sem danificar a pele", explica a dermatologista. 

A especialista em bronze Élida Torezani explica quais são as melhores opções para quem busca o efeito bronzeado sem prejudicar a pele. “Os cremes tonalizantes são uma opção para quem quer o aspecto bronzeado apenas em uma situação pontual", comentou.

Porém, quem busca algo mais duradouro precisa recorrer ao bronzeamento natural ou a opção a jato. "O natural é o famoso bronze na laje, onde a cliente é exposta ao sol de forma controlada e com o uso de diversos recursos para hidratação da pele e bronzeamento. Já o jato consiste na aplicação do produto sob a pele de forma superficial. O resultado dura em média 10 dias", destacou.