Saúde

Você conhece o moto fumacê? A nova forma de combater o mosquito da dengue no ES

Serão atendidos com o novo serviço bairros, distritos e localidades rurais com maior infestação

O serviço é prestado por empresa privada contratada por meio de licitação.

A incidência de novos casos de dengue, principalmente na região sul do Espírito Santo, têm alertado as autoridades a tomarem providências mais eficazes no combate ao mosquito da dengue. E o município de Cachoeiro de Itapemirim ganhou na última semana, um novo serviço reforço, o moto fumacê. Doze bairros foram atendidos nos últimos dias com o novo serviço, número que deverá subir para 25 até o início de outubro.

A atividade é realizada por uma empresa contratada pela prefeitura por meio de processo licitatório, com vínculo até setembro de 2019. Bairros, distritos e localidades rurais com maior índice de infestação foram mapeados para serem atendidos com o serviço, sendo que cada local receberá três visitas subsequentes de aplicação.

O alvo principal das ações da moto fumacê é o pernilongo Culex, encontrado em grande quantidade na coleta de campo feita pelos técnicos do Núcleo de Entomologia e Malacologia (Nemes) da Unidade de Vigilância de Zoonoses (antigo CCZ) do município. O Culex causa maior incômodo aos moradores por conta de seu zunido e por suas picadas causarem mais irritação.

Paralelamente, o fumacê também ajuda a diminuir a circulação do mosquito Aedes aegypti, que já é alvo de outras ações permanentes de combate. A picada do inseto não causa irritação, mas ele é o transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, e se reproduz em qualquer época do ano, no frio ou calor, e em água parada suja ou limpa.

“É um importante investimento que a prefeitura está fazendo para combater o problema da infestação de mosquitos no município, uma vez que o carro fumacê que nós estávamos utilizando é o veículo pertencente ao governo estadual", destaca a secretária municipal de Saúde, Luciara Botelho.

"Além disso", complementa a secretária, "as aplicações por meio de bomba costal continuam, sobretudo nos locais com notificações de zika, dengue e chinkungunya, aumentando a área de abrangência das nossas ações”.