DPOC é a doença do envelhecimento e uma das principais causas de óbito
O crescente envelhecimento da população indica o surgimento de novos casos da doença
Nesta segunda-feira, 01 de outubro, foi comemorado o Dia Mundial do Idoso. A data faz referência principalmente aos cuidados com a saúde nesta terceira fase da vida. E são diversas as doenças que acometem os idosos, uma delas é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) que atribui as mortes devido à enfermidade e faz com que a doença seja considerada um desafio para a saúde pública.
Nos últimos anos, houve um crescimento de 65% de óbitos em decorrência da DPOC na América Latina. A associação da doença ao envelhecimento está relacionada à prevalência da enfermidade, que é de 15,8% a partir dos 40 anos no Brasil. Este número cresce de acordo com a idade, podendo chegar a 25,7% para pessoas com 60 anos ou mais.
O crescente envelhecimento da população brasileira indica que a doença tem potencial para ser uma das principais causas de mortalidade no País. Segundo a Associação Brasileira de Portadores de DPOC, em dois anos a enfermidade será a terceira causa de mortes no mundo.
“Apesar da doença não ter cura definitiva, os tratamentos existentes hoje são muito eficazes para melhorar a falta de ar, diminuir o número de crises e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento deve ser realizado por medicações inalatórias, preferencialmente. Para isso, o médico escolherá qual o melhor medicamento para ser usado e também qual o melhor tipo de dispositivo inalatório (bombinha) para cada paciente. Portanto, o tratamento será individualizado para que o paciente use a medicação corretamente”, revela o pneumologista, Oliver Nascimento.
Os principais sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica são
Falta de ar;
Tosse crônica;
Produção de muco;
Dificuldade em realizar atividade física.
Apesar de não ter cura, é possível amenizar os sintomas da DPOC e contribuir para uma melhor qualidade de vida do paciente por meio de tratamentos específicos.