Saúde

Um bilhão de pessoas recebem tratamento para doenças negligenciadas no mundo

Pelo terceiro ano consecutivo marco é alcançado em 80 países e a maioria das doenças estão sendo eliminadas

A Indústria Farmacêutica doou medicamentos para o combate das parasitoses. 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo foram medicadas em 2017 para se proteger de pelo menos uma das cinco principais doenças tropicais negligenciadas que possuem tratamento preventivo atualmente. Na lista, estão a filariose linfática, a oncocercose, a helmintíases transmitidas pelo solo, a tracoma e a esquistossomose.

O caramujo é o hospedeiro intermediário da esquistossomose, a doença, encontrada no solo. 

De acordo com a entidade, esse é o terceiro ano consecutivo que o marco é alcançado. “Entregar mais de 1 bilhão de tratamentos todos os anos envolve a gestão de medicamentos anti-helmínticos (drogas utilizadas no tratamento de parasitoses) e antibióticos doados pela indústria farmacêutica”, destacou a OMS.

A distribuição dos tratamentos envolveu, ao todo, 170 carregamentos de 1.889 toneladas a 80 países. Dados da entidade mostram que campanhas desse modelo levaram à eliminação da filariose linfática, também conhecida como elefantíase, no Camboja, nas Ilhas Cook, no Egito, nas Maldivas, nas Ilhas Marshall, no Sri Lanka, na Tailândia, no Togo, em Tonga e em Vanuatu.

O tracoma ou conjuntivite granulomatosa foi eliminado, como problema de saúde pública, no Camboja, em Gana, no Irã, na República Democrática Popular do Laos, no México, no Marrocos, no Nepal e em Omã. Já a oncocercose, também chamada de cegueira dos rios ou mal do garimpeiro, foi eliminada na Colômbia, no Equador, na Guatemala e no México.

“Uma melhor coordenação, fornecimento e entrega têm sustentado o progresso na implementação de programas de eliminação de doenças, contribuindo para a cobertura universal da saúde, permitindo que milhões de pessoas se beneficiem de campanhas de tratamento em larga escala cuidadosamente planejadas”, concluiu a OMS.

Com informações da Agência Brasil