15 anos de Implante Coclear no ES

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Dr. Giulliano Luchi

Em 2022 o Espírito Santo comemora os 15 anos da primeira cirurgia de implante coclear no estado, realizada em outubro de 2007. O Estado foi pioneiro em nossa região nesse tipo de tratamento da surdez. Naquela época só haviam centros de implante coclear no Brasil, em São Paulo, Rio Grande do Norte e Porto Alegre.

O implante coclear surgiu no Brasil no início dos anos 2000, como alternativa para tratar os pacientes com surdez profunda que não tem resultado auditivo com aparelhos de surdez convencionais.

A seleção para candidatos a esse tratamento obedece a critérios bastante rígidos e é realizada por uma equipe de vários especialistas, coordenada por um médico otorrinolaringologista.

A equipe de trabalho do implante coclear é composta por:

– Médico otorrinolaringologista;
– Fonoaudiólogo;
– Médico Neurologista;
– Psicólogo;
– Terapeuta ocupacional;
– Assistente social.

As avaliações realizadas para o diagnóstico envolvem consultas médicas, bateria de exames audiológicos, avaliações fonoaudiológica, psicológicas e de todo o núcleo familiar do paciente.

Na grande maioria das vezes, quando obtivemos sucesso no tratamento, o paciente com surdez profunda tem sua função auditiva restabelecida e adquire capacidade de se comunicar e interagir na sociedade de maneira independente.

O tratamento da surdez profunda pode ser realizado com vários possibilidades de aparelhos, implantáveis ou não, cada um para um determinado tipo de perda auditiva e de paciente e, como já dito, a seleção obedece critérios determinados em protocolos rígidos e bem estabelecidos.

O implante coclear é realizado há 15 anos no Espírito Santo e existem equipes de referência para realizar avaliação, seleção dos candidatos e tratamento dos pacientes com surdez profunda, tanto em centros da rede sus, quanto na redes prestadoras dos planos de saúde e serviços de saúde particulares.

Nesses 15 anos, foram selecionados quase 200 pacientes para serem submetidos a cirurgia de implante coclear. Além desses, um número muito maior foi avaliado pelas equipes e tiveram seu tratamento da perda auditiva adequado, de acordo com os protocolos e atualizado, de acordo com o surgimento de novas tecnologias para o tratamento da surdez.

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Dr. Giulliano Luchi

Médico. Mestre e Doutor em Otorrinolaringologia. Professor de Otorrinolaringologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Membro internacional da Academia Americana de Otorrinolaringologia. MBA em gestão de negócios em Saúde. Formação em Mentoring, Coaching e Advice. @otoclinica_giulliano_luchi