Alergia a picada de mosquito; o que fazer?

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Dra. Juliana Salim G. Freitas

Com a chegada do verão, as crianças brincam mais ao ar livre e com pouca roupa. O calor também favorece a multiplicação de insetos e neste período aumentam as alergias à picada de insetos que chamamos de Estrófulo.

As reações adversas decorrentes de picada de insetos podem ser por 2 tipos:

– Por insetos sugadores ou HEMATÓFAGOS (mosquitos, pernilongos, borrachudos, mutucas e pulgas) que provocam reações locais e geralmente auto-limitadas;

– Ou por insetos que injetam veneno ou HIMENÓPTEROS (vespas, marimbondos, abelhas e formigas), os quais podem provocar reações graves como ANAFILAXIA, essa segunda falaremos em uma próxima oportunidade.

Reações alérgicas

As reações alérgicas vão depender da sensibilidade do organismo das pessoas, aos produtos que tem na “saliva” dos insetos que entram em contato com a nossa pele, dando origem a lesões bastante pruriginosas (coceira), que se espalham por todo o corpo,não apenas no local exato da picada, dando lesões a distância.

Essas lesões sao incomodas e por vezes esse ato de coçadura resultará em escoriações e infecções secundárias com necessidade de tratamento com antibióticos. Oriento também uso de anti-histamínicos, caso a criança seja picada e apresente coceira intensa e o uso de medicações tópicas específicas.

É importante a prevenção com repelentes, uso de roupas compridas e telas nas janelas, antialérgicos, às vezes outras medicações e até mesmo “vacinas para esta alergia” -imunoterapia – podem ser consideradas, após a avaliação individual pelo alergista.

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Dra. Juliana Salim G. Freitas

Médica. Especialista em Alergia e Imunologia pela USP, membro titular da ASBAI (Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia). Pediatra, membro titular da da Sociedade Brasileira de Pediatria. Professora universitária e membro da diretoria da ASBAI-ES. @drajulianasalim