Nem toda dor no peito é um infarto, mas tudo deve ser investigado. Entenda o porquê!

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Dra. Tatiane Mascarenhas Santiago Emerich

Mais de 300 mil pessoas morrem no ano de doenças cardiovasculares, dentre elas o infarto.
Um dos sintomas clássicos do infarto é a dor no peito. Sentir dor no peito é um sinal de alerta importante, porém nem toda dor no peito é infarto.

A dor no peito típica das doenças obstrutiva coronária, a angina, causa sensação de aperto, pressão, peso, muitas vezes irradiando para o braço esquerdo, mandíbula e/ou costas. A dor pode ser desencadeada por esforço físico, estresse emocional ou após uma refeição exagerada.

Quando essa dor vem acompanhada de outros sintomas como sudorese fria, tontura, náuseas, dificuldade para respirar fala a favor de precordialgia de origem cardíaca.

Outras situações como Doença do Refluxo, dores musculares, espasmos esofagianos, excesso de gases, problemas respiratórios, crises de ansiedade podem também se apresentar com dor no peito.

O tempo é um fator muito importante no tratamento e prognóstico das pessoas que sofrem um infarto então reconhecer uma dor com alto risco para doença coronária é crucial. Toda dor no peito deve ser avaliada com cuidado.

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Dra. Tatiane Mascarenhas Santiago Emerich

Médica pela Escola de Medicina da Santa Casa de Vitória. Residência em Clínica médica pela Santa Casa de São Paulo. Residência em cardiologia e ecocardiografia pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Titulo de especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Título em área de atuação em Ecocaridografia pelo Departamento de Imagem Cardiovascular - SBC. Presidente da SBC ES 2020/21. Caridologista e Ecocardiografista do Centrocor e CDC. @tatianeemerich