Quatro dicas para lidar com a infertilidade

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Dra. Layza Merizio Borges

Quando o casal inicia as tentativas para engravidar e a concepção não se realiza naturalmente, é comum sentimentos como impotência, culpa, inferioridade diante dos outros, raiva, tristeza.

O acompanhamento psicológico especializado durante o tratamento para engravidar é fundamental para acolher o casal, oferecendo suporte emocional, inclusive diante dos possíveis insucessos de procedimentos. A convite da doutora em Reprodução Humana, Layza Merizio Borges, a psicóloga do Instituto de Medicina Reprodutiva, Arielle Nascimento separou 4 dias para lidar para lidar com a infertilidade.

1 – Não perca de vista o motivo do percurso!

A caminhada para engravidar não é linear, pelo contrário, costuma ser permeada por um campo de incertezas e variações. O desejo frustrado de ter um filho é estressante e o diálogo pode aumentar o grau de companheirismo e cumplicidade tão necessários para levar o tratamento adiante. O desejo de ter um filho possibilita que o casal encare com mais leveza o tratamento para engravidar.

2 – Se prepare para mais de uma tentativa

É importante lembrar que talvez o sonho de ter um filho não se realize na primeira tentativa. Segundo a Sociedade Europeia de Reprodução Humana, metade dos pacientes desiste quando a primeira tentativa falha. Com apoio psicológico, o casal poderá trabalhar formas de lidar com essa imprevisibilidade do tratamento e da vida.

3 – Possibilidade de gravidez múltipla

O casal precisa estar preparado para refazer planos no caso de conceber mais de um bebê, inclusive, para as mudanças na rotina que a chegada de filhos trazem.

4- Terapias alternativas

Além do apoio psicológico convencional, pode ser indicado ao casal terapias alternativas como yoga, dança, técnicas de relaxamento, acupuntura.

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Dra. Layza Merizio Borges

Médica. Mestre (IAMSPE-SP) e Doutora (UNIFESP) em Reprodução Assistida. Título de Especialista em Reprodução Assistida pela Associação Médica Brasileira e pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Membro internacional da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE). Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e de Reprodução Assistida (SBRA). Responsável Técnica do Instituto de Medicina Reprodutiva. @medicinareprodutiva