Ago 2021
15
Luan Sperandio
DATA BUSINESS

porLuan Sperandio

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porLuan Sperandio

As formas mais curiosas de medir a retomada econômica

Preço do Big Mac

Desenvolvido inicialmente em 1986 pelos editores da revista The Economist, o Índice Big Mac utiliza o hambúrguer do McDonald’s para avaliar a capacidade de consumo e o valor da moeda dos cidadãos de um determinado país em comparação com outros.

Um Big Mac custa 23% menos no Brasil (US$ 4,38) do que nos Estados Unidos (US$ 5,66) a taxas de câmbio atuais. Contudo, ao levar em consideração as diferenças no PIB per capita, o hambúrguer deveria custar cerca de 40% menos em território brasileiro. Dessa forma, esse indicador mostra que, na prática, o custo de vida no Brasil é mais elevado do que o dos americanos.

Assaduras de bebês

A Symphony IRI utiliza as assaduras de bebês como critério para ver se a economia vai bem. A lógica por trás do indicador é que, em tempos de recessão, os pais cortam custos trocando menos vezes ao dia as fraldas dos bebês.

Cortes de cabelo

Em tempos de recessão, as mulheres gastam menos com cortes de cabelos, tinturas e outros cuidados capilares. Essa é a premissa por trás do índice do corte de cabelo, usado pela revista Nikkei para identificar sintomas da desaceleração da economia japonesa.

Segundo o levantamento, quando a economia viveu uma crise ao final dos anos 1990, mais de 50% das mulheres usavam cabelos curtos, que são mais baratos e fáceis de se manter. Mas, quando houve a recuperação econômica, os cortes de cabelo longos e médios voltaram “à moda”, correspondendo por 80% dos cortes usados pelas japonesas em 2008.

Cuecas

Quando a situação aperta, onde cortar gastos? Segundo a empresa de pesquisas Mintel, nas roupas de baixo. A consultoria criou um indicador peculiar para avaliar o impacto de crises: o número de cuecas adquiridas pelos norte-americanos.

Feijão em lata

No Reino Unido, os alimentos frescos, em geral, custam mais caro que os enlatados. Assim, a consultoria Nielsen avalia como está a economia a partir do montante do consumo de feijão em lata.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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