Previsão de sol, chuvas rápidas e ventos fracos durante o Desafio Vitória Anchieta

Os corredores que encaram o Desafio Vitória Anchieta Corrida de Revezamento neste sábado (02) não devem enfrentar mau tempo e ventos fortes para vencer os 115 km de percurso entre as duas cidades. O blog Corrida de Rua solicitou ao Incaper uma análise da previsão do tempo desde o horário de largada das equipes em Anchieta, a partir das 5h, passando por todo o litoral até chegar à capital capixaba.

O meteorologista do Incaper, Bruce Pontes, explica que o sábado amanhece com sol e poucas nuvens. Os atletas que largarão às 5h na Praia dos Castelhanos vão iniciar a prova com uma temperatura amena de 25º graus e ventos de aproximadamente 4km/h. Os termômetros irão bater a casa dos 30º graus durante toda a manhã e, por causa dos ventos fracos, os atletas devem sentir um abafamento.

No meio da tarde, há possibilidade de chuvas rápidas em alguns pontos do percurso, mas a intensidade delas não devem atrapalhar o desempenho dos atletas. À noite, o tempo estará aberto, sem previsão de chuvas, com temperaturas de até 27º C. Os ventos na capital capixaba ficarão em torno de 20 km/h.

A prova

Mais de 85 equipes estão inscritas no Desafio Vitória – Anchieta Corrida de Revezamento. O percurso total da prova é de 115 km com largada da Praia dos Castelhanos, na cidade de Anchieta, e chegada em Vitória.

Doze atletas ultramaratonistas vão encarar o desafio na categoria solo e farão o percurso sem revezamento. Além deles, quatro duplas, 20 quartetos, 21 sextetos, 18 octetos e 9 equipes com mais de oito integrantes participam da competição.

Entrega de Kits

A entrega de kits acontece nesta sexta-feira (01) no Hotel Pontal de Ubu, entre as 15h e 21h. A organização da competição fará o briefing dos atletas às 19h e é importante que as equipes participem para tirar todas as dúvidas sobre o percurso e a premiação.

Clique aqui para conferir a avaliação de cada trecho da prova feita pelo ultramaratonista Carlos Gusmão

O trajeto considerado por Gusmão como o mais difícil é o PT 07, que passa pelo Parque Cézar Vinha até a Praia do Ulé e possui cerca de 8,9 quilômetros apenas de areia. “Este trajeto é um longo trecho de areia (8,9km) e não tem acesso aos carros de apoio. Os atletas devem passar nesse trecho com o sol bem forte e, por isso, atenção dobrada na hidratação e reposição de carboidratos”.

Já o mais fácil, na opinião do ultramaratonista, é o PT11, que vai da praia de Itaparica até a praia da Costa. “Serão apenas 5,1 km pelo calçadão da praia. É um trecho pequeno e ideal para ser a parte mais rápida da prova”.

Gusmão alerta também para um trecho que pode ser perigoso, caso não haja atenção dos corredores: o PT13, que segue da Prainha e vai até os galpões na Rodovia Carlos Lindemberg. “Neste trecho os corredores já devem estar cansados e é onde existem muitos cruzamentos e o fluxo de veículos é intenso. Apesar de ser um trecho plano, os corredores devem ficar bem atentos aos cruzamentos e é no viaduto da rodovia onde o corredor deve prestar muita atenção ao cruzar a via”. Os cruzamentos, de acordo com a organização da prova, estarão sinalizados e o atleta deve seguir a ciclovia.

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