A força do ensino da robótica nas escolas e o poder da tecnologia na educação

O ensino da robótica ganha muita força nas escolas atualmente
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Frente a um mundo cada vez mais conectado, o ensino da robótica e de tantas outras disciplinas aliadas à tecnologia têm um poder transformador. Hoje, incorporar o universo digital no planejamento pedagógico não é mais um diferencial, tornou-se condição obrigatória.

Graças a isso, inclusive, crianças e jovens que antes não tinham afinidades com disciplinas como matemática, ciências, física ou mesmo português, passam a se dedicar com afinco para conseguirem programar robôs, por exemplo, ou resolverem algum desafio educacional com o auxílio de ferramentas e plataformas virtuais.

A importância em torno do assunto é tamanha que a cultura digital se consagrou uma das dez competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse que é o documento normativo que define o conjunto de aprendizagens fundamentais para serem aplicadas de forma integrada aos elementos curriculares da educação básica.

Podemos dizer que a robótica é uma janela e uma porta de entrada para todas as áreas que envolvem as tecnologias e suas aplicações. Não só busca aproximar os alunos desse universo, como também mostra que toda a teoria que aprendem em outras disciplinas pode, enfim, ser estudada e vista na prática.

Temos, então, o aluno como protagonista do aprendizado, promovendo o conceito da cultura maker. Ou seja, colocando a mão na massa, desenvolvendo seus próprios projetos e atuando na resolução de problemas.

4 aptidões que o ensino da robótica estimula:

  1. Interdisciplinaridade;
  2. Senso organizacional e de colaboração;
  3. Pensamento computacional e lógico;
  4. Controle emocional.

Todas essas habilidades ainda contribuem para que se desenvolva alunos mais bem preparados para as próximas etapas de ensino e adultos mais empáticos e resilientes.

Como inserir a robótica em sala de aula?

Mais que a produção e programação de robôs, o ensino da robótica tem a força de estimular o desenvolvimento de novas gerações de engenheiros e pesquisadores que a indústria tanto precisa. Trata-se de um processo de aprendizagem que não carrega uma receita de bolo, mas sim muitas práticas que deram certo e podem ser replicadas.

A dica principal é criar um objetivo para o aprendizado. Dessa forma, os “porquês” e “para quês” são bem-vindos. Isto é, deve-se pensar em uma boa proposta pedagógica já amarrada aos anseios dos alunos, dos pais e da sociedade.

Outro ponto a ser considerado é o valor atribuído às atividades. Quanto aquilo vai representar para a vida dos alunos. Por fim, dá para levar em conta ainda o aspecto da transcendência. Ou seja, quanto conhecimento o estudante vai levar para fora dos muros da escola.

Para resumir, o educador e/ou gestor não deve ter medo de começar a implantar esse processo. Existem muitas referências que podem ajudar. Sugiro ainda buscar empresas do segmento que também podem contribuir com inspirações, ideias e a prática de todo o contexto.

Além disso, o ideal é começar com pouco. Tudo bem que os olhos se encantam com salas lindas, cheias de equipamentos novos e caros. Mas cuidado! Comece devagar e vá acompanhando o processo para avaliar todo o cenário. Aí, sim, você terá dados para poder aplicar sua receita de forma mais assertiva na compra e aquisição de soluções, equipamentos e infraestrutura.

Fato é que o impacto da robótica e de todo o contexto tecnológico voltado às salas de aula reverbera justamente na criação de condições para o desenvolvimento de inúmeras habilidades e soluções, potencializando tanto a vida escolar e acadêmica quanto profissional. Aliados ao digital, conseguimos construir um mundo cada vez mais transformador.

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