Ministro afirma que concurso CGU está em negociação

Concurso CGU está em negociação. Foi o que afirmou o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner de Campos Rosário, nesta quarta-feira, dia 25, em entrevista exclusiva, via e-mail, à FOLHA DIRIGIDA Online. Assim, a Controladoria-Geral da União junta-se a outros órgãos que aguardam autorização do Ministério do Planejamento, como Fazenda e Banco Central.
“Tenho procurado agir para o fortalecimento da CGU, ao adotar as medidas viáveis para alcançar esse objetivo. Inclusive, (venho) acompanhando a possibilidade de autorização de concurso para reposição dos cargos que têm apresentado vacância por diversas razões, dentre elas as aposentadorias dos servidores”, declarou o ministro.
O dirigente ainda afirmou que se preocupa com o déficit de 700 servidores e com as 437 aposentadorias previstas. “A Nota Técnica da CGU ao Ministério do Planejamento detectou a previsão de 437 servidores que poderiam ser aposentados de 2016 a 2020, sendo 309 auditores federais de finanças e controle e 128 técnicos federais de finanças e controle. Caso essa previsão se concretize, restarão 1.802 servidores da carreira de Finanças e Controle, sem considerar outras possíveis vacâncias por outros motivos que não a aposentadoria.”

Pedido de concurso CGU é para 620 vagas
A solicitação da CGU é para preencher 620 vagas de auditor federal de finanças e controle. O cargo exige formação superior completo e tem remuneração de R$15.461,70, com o auxílio-alimentação de R$458. O pedido de concurso da CGU, encaminhado ao Planejamento em março de 2015, está desde 31 de julho na Coordenação-Geral de Modernização de Cargos e Carreiras do Planejamento.
Isso porque em julho do ano passado foi sancionada a Lei nº 13.327/2016, que fixa reajustes e altera nomenclatura e atribuições das carreiras de Finanças e Controle. As áreas do auditor contempladas na seleção ainda não foram informadas.

Último concurso CGU foi realizado em 2012
O último concurso CGU aconteceu em 2012, quando o cargo tinha nome de analista. Foram oferecidas 250 vagas para os 26 estados e o Distrito Federal. A organizadora foi a Esaf, e os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, avaliação discursiva e investigação social.
Houve ainda um curso de formação. As áreas contempladas foram Auditoria e Fiscalização (Geral e Infraestrutura), Tecnologia da Informação, Correição e Comunicação Social, concorrendo graduados nas especialidades. O destaque foi a área Administrativa, para graduados em qualquer área.

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