GESTÃO DO MARKETING, FUTURO E RESULTADOS

CONHECENDO SETH. Posso dizer que “conheci” Seth Godin, lendo o belíssimo livro: O Futuro Já Não é Mais o Mesmo (ver foto) Neste livro, estão compilados, pela primeira vez, oitos anos dos melhores posts de seu blog, dos seus melhores artigos publicados em revistas e, ainda, e-books. Literalmente, em cada página de O futuro não é mais o mesmo são oferecidas idéias e histórias que poderão modificar a forma como trabalhamos, o que compramos e como enxergamos o mundo.
Este livro é um divertido instantâneo do cérebro agressivamente original de Godin. Quem mais defenderia a idéia de que o sanduíche Fluffernutter foi um brilhante modelo de negócio? De que precisamos de um serviço que cobre para enviar e-mails? Que é possível aprender mais sobre design no Hershey Park do que em uma loja da Apple? E mais sobre marketing em uma colônia de férias do que em uma escola de negócios? Fonte: Resenha de ogerente.com.

SACADAS FUNDAMENTAIS. Todas essas sacadas deságuam em alguns temas essenciais:

* O pequeno é o novo grande porque o grande deixou de ser uma enorme vantagem e passou a ser um ônus.
* Histórias autênticas se disseminam e permanecem, mas as mentiras são desmascaradas cada vez mais rapidamente.
* A capacidade de mudar com rapidez é a maior vantagem que qualquer pessoa ou empresa pode ter.
* Aretha Franklin estava certa: Respeito é a chave do sucesso.
* Ser notável está mais fácil do que nunca. Não há qualquer desculpa para se optar pela mediocridade.

Como diz Seth Godin: “Desafio você a ler dez dessas idéias, quaisquer que sejam elas, e permanecer confortável com o que você já tem hoje. Ninguém deve se contentar em manter o status quo, em levar uma vida em que se tem o suficiente, em simplesmente sobreviver cotidianamente, em virar a noite trabalhando.”.

Na minha vivência e experiências deste 2011 que termina na próxima semana assumo o risco de dizer que Seth Godin foi a minha grande descoberta, houve o que podemos dizer, uma imediata empatia com o autor e suas idéias, e a partir deste contato buscamos suas palestras on line no TED (WWW.ted.com – palestras legendadas em português, excelente site!).

ÚNICO PRODUTO? O constante desafio enfrentado pelo profissional de marketing para vender mais ganha novos contornos quando passamos a viver numa revolução tecnológica. Se antes, na era industrial, o importante era ter um único bom produto para a massa e utilizar a comunicação básica para conquistar clientes, hoje é preciso criar vários produtos notáveis e envolver as pessoas com história verdadeiras, acredita Seth Godin.

DESAFIANDO OS VELHOS PARADIGMAS. Autor de 11 best-sellers, entre eles “Marketing de Permissão”, “A Vaca Roxa” e “Todo Marketeiro é Mentiroso”, Godin reforça a tese de que não é mais possível fazer tudo para todo mundo e conquistar o consumidor utilizado os meios tradicionais de comunicação como há 50 anos.

“A indústria de um produto só morreu”, aponta Godin durante videoconferência no Fórum HSM Marketing & Customer Trends. “A atenção das pessoas não está mais à venda”, ressalta.

Muitas marcas espalhadas pelo mundo, no entanto, ainda não entenderam como utilizar os novos meios de comunicação. “A internet não é interrupção utilizando vídeos do Youtube e colocando as marcas no Facebook. Ela tem a função de conectar as pessoas as outras”, acredita Godin. “Este ambiente é para as marcas terem um encontro com seus clientes de forma relevante. Elas têm que ouvir o que as pessoas têm a dizer e criar fãs da empresa”, ensina.

MAIS BARATO E MELHOR? O que está em jogo agora não é fabricar um produto mais rápido e mais barato porque sempre haverá alguém melhor. Um novo modelo de marketing requer que as empresas participem das comunidades digitais, contem histórias verdadeiras com as quais as pessoas se identifiquem, se envolvam e criem produtos baseados nestas comunidades com interesses em comum. “As pessoas compram iPhone para participarem de uma mesma tribo”, afirma Godin.

Para tocar as pessoas, Godin acredita que os profissionais de marketing devem fazer arte. “Mas não igual à de Picasso”, alerta. “Fazer arte significa pensar como os artistas. Criar algo novo, diferente, notável. Todos queremos novidade e tudo que ganha destaque hoje é falado e recomendado entre as pessoas nas redes sociais. Não mais em outdoors ou na televisão”, acredita. (HSM/O GERENTE).

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