IDEIAS E OBJETIVOS – 4 dicas simples e objetivas

Ideias x Objetivos

Texto interessante no Jornal do Empreendedor sobre a necessidade de transformar ideias e sonhos vagos em ações e objetivos concretos. O artigo de Meire Kusumoto inicia com uma pergunta: “Você não sabe o que fazer quando chega a hora de transformar aqueles objetivos distantes e obscuros em ações concretas?

Aproveitando o conjunto de dicas vamos dar ao artigo nossa contribuição que surge após alguns anos de experiência na linha industrial e também no serviço público.

1 – Saiba inicialmente como definir indicadores e estabelecer objetivos

É de suma importância que, antes de começar um novo projeto você saiba a onde quer realmente chegar. Antes de pensar em revisão de processos é necessário entender o que é desempenho de processo e quanto podemos melhorar.  Até para fazer uma simples reunião é preciso saber o que devemos obter em termos de resultados concretos, caso contrário será mais um desperdício de tempo e dinheiro.

2 – Coloque seus objetivos em termos concretos.

Em vez de ter apenas uma ideia vaga do que quer, procure colocá-la de forma concreta. Por exemplo, objetivos comuns são “ser feliz” ou “ter mais dinheiro”, mas isso, na verdade, não diz nada (são apenas sonhos). Você precisa se perguntar o que “ser feliz” realmente significa ou quanto dinheiro é necessário para que você se sinta satisfeito. Sua resposta deve ser clara, concreta e atingível. (e também, mensurável).

Alguns especialistas e empresários japoneses são enfáticos em afirmar que grande parte do segredo do Japão em se tornar economia de primeira linha, foi o fato de investir firmemente no “C” (control) do famoso PDCA – Deming. Um controle de objetivos sendo feito de forma correta e disciplinada tem grande efeito na busca das melhorias contínuas e redução concreta de custos na organização.

3 – Divida os objetivos em etapas de três ou seis meses ou um ano. (desdobramento de metas).

Observe um dos seus maiores (e prioritários) objetivos e verifique como você pode dividi-lo em etapas menores durante o ano. Vamos usar o exemplo da felicidade novamente. Supondo que você definiu “felicidade” como “viajar”, metas a longo prazo incluiriam viajar para outros países ou mesmo dentro do seu próprio. Uma meta para seis meses pode ser algo como “visitar os parques nacionais do meu estado”, já para três meses pode ser “visitar dez novos bairros da minha cidade”.

Divida por temas ou causas relacionadas aos objetivos – Este mesmo objetivo, devidamente priorizado, pode ser visto como um sistema de efeito (objetivo desejado) e causas ou itens de verificação. A ação gerencial nas causas é o que garante o atingimento do objetivo – simples não?

O quadro abaixo foi desenvolvido junto ao grupo de produtores de camarão do Rio Grande do Norte sob a liderança do Professor Salim. A ideia foi determinar objetivos e os itens de verificação (causas) que poderiam afetar as taxas reais de lucratividade estipuladas.

4 – Divida em blocos ainda menores, com atividades diárias

Alguns objetivos são mais ambíguos do que outros. Se você tem uma meta que mais se assemelha a um projeto, pode adicioná-la à sua lista de tarefas diária. Por exemplo, se você quer escrever um livro, basta colocar “Escrever 10 páginas por dia” e você terá o prazer de riscar a atividade todo dia.

Projetos mais complexos podem ser estruturados no formato 5W2H através de dados qualitativos e quantitativos bem definidos e portanto,  gerenciáveis.

Como dizem alguns bons consultores e gurus da gestão: Gerencia-se melhor aquilo que pode ser medido.

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