ENERGIAS RENOVÁVEIS – a esperança do setor energético

A vinda do especialista em Energias Renováveis, Francisco Bastos da SATRIX, foi uma colaboração da empresa TECNOCLEAN, Ary Chamon, que negociou junto à INDUSTRIAS BECKER, Astriel, Vagner, Romilton e Ubaldo a presença desse renomado especialista em dois eventos no ES, o primeiro, na Universidade Federal do ES – UFES sob a coordenação da Fundação Espírito Santense de Tecnologia – FEST, e o segundo e importante evento, o PAINEL DE INOVAÇÃO dentro do contexto e promoção da feira MEC SHOW.  Na foto, presença de Francisco Bastos no Auditório do Centro Tecnológico – Engenharia Civil da UFES, abertura do Prof. Sisquini e Prof. Herbert Carneiro, também representando a União Brasileira para a Qualidade – UBQ-ES.

ufes fest energiaAs duas apresentações impactaram de forma profunda os espectadores com informações e propostas que trazem profundas reflexões sobre os investimentos em energias renováveis no Brasil, que ainda engatinha neste tema.

A seguir, apresentamos considerações da reportagem MEC SHOW sobre a apresentação no painel de Inovação:

“No Brasil, a demanda por energia elétrica cresce 4,5% ao ano, mas a oferta não acompanha o crescimento”. A fala é do diretor da Satrix Energias Renováveis, Francisco Bastos, um dos participantes do 2º Seminário de Inovação, realizado nesta quinta feira (24) durante a 7ª edição da MEC SHOW 2014 – Feira da Metalmecânica, Energia e Automação.

Ele e outros quatro palestrantes apresentaram casos de inovação com o uso de energias renováveis na indústria. O projetista mecânico Hercules Pereira, membro do grupo Qualidade Assegurada, da Vale, falou sobre um dispositivo de bloqueio mecânico que representa uma inovação no piso de fábrica. Já o engenheiro mecânico Bruno Borlot apresentou o projeto de inovação em ferrovias, também da Vale.

O painel contou ainda com a participação do diretor da Zaruc Tecnologia e Automação, Rubens Carlos Cortes, convidado para falar sobre o projeto de controle de consumo de energia desenvolvido pela empresa; e o diretor da Agência Nacional de Comércio Exterior e Investimento da Coreia do Sul (Kotra), Jongkyung Kim, que apresentou casos de experiências em energia solar do país.

O debate teve por objetivo trazer à tona iniciativas para o uso de energias alternativas. Segundo dados apresentados por Bastos, o Brasil tem um grande potencial para captação e geração de energia solar e eólica, porém, pouco aproveitado. Na opinião do diretor, estas seriam as soluções mais viáveis para sanar a disparidade no crescimento entre oferta e demanda. “A energia gerada em 1m² de painéis solares é o dobro do que é gerado na mesma extensão de uma hidrelétrica. E o Brasil tem muito espaço para a instalação deste tipo de tecnologia”, defendeu.

O palestrante apresentou dados de uma pesquisa realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aponta que 98% dos que usam fontes próprias de energia estão satisfeitos. O diretor disse, ainda, que o uso de energia solar e eólica pode desafogar a demanda pela matriz energética nacional e reduzir o valor gasto com energia elétrica, ao passo que cada consumidor pode se transformar em microgerador.

“A instalação de geradores deste tipo de fonte ajuda a reduzir em até 95% o custo da conta de luz, e a energia excedente pode ser transmitida para a rede pública, de forma que o microgerador fica com um crédito de energia elétrica para ser consumido”, explicou.

O 2º Seminário de Inovação faz parte da programação paralela da MEC SHOW 2014, que reúne 180 expositores até nesta sexta-feira (25), no Pavilhão de Carapina, na Serra.

A feira é uma promoção do Sindifer-ES e do Cdmec, com realização da Milanez & Milaneze em parceria com VeronaFiere, e com apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais (Abimei), Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos (Abraman), Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-ES), Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Federação das Indústrias do Estado (Findes).

fonte: www.mecshow.com.br

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