Movimento Brasil Competitivo – síntese da reunião do conselho superior do MBC

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O MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO – MBC,  SE REÚNE EM SÃO PAULO

O presidente executivo do MBC, Claudio Gastal, fez a abertura da reunião apresentando os principais projetos da instituição para este ano, com destaque para o pacto pela Reforma do Estado. “O desafio é grande para 2016, precisamos de uma reforma de Estado estrutural”, disse. Gastal enfatizou ainda o trabalho que vem sendo realizado pelo Movimento, no âmbito do Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP). Ao completar uma década em 2015, o PMGP passa a ter dois formatos. Em um dos modelos, o Programa atua com a participação de consultorias altamente qualificadas em gestão pública, que atuam junto ao órgão público durante o processo de implantação das ações. No PMGP Governança quem trabalha junto às administrações públicas é um especialista com formação específica, que faz um assessoramento de forma eficiente, com baixo custo e curto prazo.

Debates

O cientista político e presidente da Arko Advice Pesquisas, Murillo de Aragão, fez uma análise da atual conjuntura política dizendo que houve uma grande perda de diálogo social. “Se perdeu o diálogo com representantes empresariais, entidades, sindicatos e com a sociedade de um modo geral”, analisou. O cientista político defendeu um presidencialismo de coalizão.

O economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, participou do debate – O Estado brasileiro e as reformas necessárias – juntamente com o presidente do Conselho Superior do MBC, Jorge Gerdau.  Delfim disse que um dos grandes erros da presidente da República, Dilma Rousseff, foi ter forçado a redução da energia elétrica em 2012, para ele, isso teve um forte impacto no setor e depois as tarifas tiveram que ser corrigidas. Delfim avaliou que o governo de Dilma cometeu outros equívocos como a redução dos juros sem o equilíbrio das contas públicas e a questão política. Além disso, Delfim fez uma análise econômica e enfatizou que é preciso uma “alanvancagem” geral. “O Estado precisa ser forte para garantir o bom funcionamento dos mercados”, disse. Jorge Gerdau analisou a situação do ponto de vista da  competitividade brasileira. Para ele, dois fatores contribuem para não competitividade os juros e os impostos cumulativos. “Quem conhece o país que temos sabe o potencial que há para ser explorado, mas tudo vai depender se as mudanças necessárias serão feitas”, afirmou.

Em outro painel, Claudio Gastal fez a mediação do debate sobre a lei de Responsabilidade Fiscal Estadual que contou com a participação da secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa, o subsecretário de Fazenda do Rio de Janeiro, Francisco Caldas e o diretor técnico da Junta de Coordenação Financeira do Rio Grande do Sul, Flávio Pompermayer. Os representantes dos três governos estaduais concordaram que as reformas são fundamentais para o equilíbrio fiscal.

Novos integrantes

Na ocasião, foram empossados novos integrantes à diretoria do MBC. O executivo, Elton Borgonovo, passa a integrar o Conselho Superior como representante da Motorola Solutions. Como representantes da sociedade civil foram nomeados José Eduardo Sabo Paes e Paulo Cunha. A diretoria voluntária passa a contar com a colaboração de Afonso Lamounier, vice-presidente de Relações Governamentais da SAP América Latina, e Pedro Bittar, presidente do Movimento Goiás Competitivo. José Eduardo Sabo Paes

FONTE: Assessoria de Comunicação do MBC / Fotos: Ivan Almeida

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