1.832 – Ser humano: O centro das conquistas

Vamos hoje refletir sobre realidades passadas, atuais e futuras que estão/estarão ou estiveram na pauta da gestão (chefe ou líder) das nossas organizações.

Apresentamos um breve texto do belíssimo livro Gestão do Amanhã, de Sandro Magaldi e José Salibi Neto – Gente Editora/2018. para nossas considerações:

“As transformações pelas quais passa a sociedade são tão velozes que os indivíduos não conseguem perceber racionalmente o processo de mudança.
Seus impactos, no entanto, são e serão mais sentidos do que nunca, e, como resultado, emergem discussões e reflexões profundas sobre o futuro da humanidade.
Qual será o futuro do trabalho com a automatização crescente? Os robôs irão substituir o ser humano? Qual é o limite da tecnologia e como ela impactará a sociedade?”

São perguntas interessantes e intrigantes ao mesmo tempo, numa era em que vivemos as perspectivas e incertezas no âmbito da 4a. Revolução Industrial.

Revendo velhas anotações, livros e apostilas no início dos nossos trabalhos focados na implantação do Total Quality Control (meados dos anos 80)na nossa antiga Cia Siderúrgica de Tubarão – CST, hoje ArcelorMittal, me deparei com um quadro que produzimos a partir de uma palestra do consultor Luiz Carlos Queiroz Cabrera, realizada para todos os nossos gerentes e especialistas. Qual é o fato curioso nesta redescoberta?

Já estávamos muito preocupados com os avanços tecnológicos e sistemas empresariais da época. A gestão humana nos levava a preocupações fortes em relação  a estratégias e operações focadas em resultados de produtividade: Fazer mais e com maior qualidade, inovação, progressivamente com menores custos e redução de falhas.

Qual era a mensagem do Cabrera? Vejam:

Esse quadro dos seis pontos do consultor Cabrera, nos remete aos desafios de hoje versus novas e rápidas transformações. Apesar dos mais de 30 anos que nos separam da intervenção na CST e os tempos atuais,  podemos notar alguns comportamentos semelhantes na busca de uma nova Abordagem Gerencial. O ser humano é e ainda será o ponto central de todas as mudanças auxiliado pela robótica, dos meios digitais e das inovações que brotam em todo o mundo a cada instante de pensar e agir. Tudo idealizado e realizado pelo ser humano.

Certa vez, já no início dos anos 90, num evento sobre Planejamento e Gestão no auditório da FAAP em São Paulo, ouvimos do político Paulo Salim Maluf, uma observação óbvia (e ululante como diria Nelson Rodrigues): “A finalidade de um computador é acelerar informações e cálculos. Se colocarmos um idiota na frente de um computador ele vai acelerar a idiotice”. Caraca! diria Bernardo, meu neto.

Concluindo, fica aqui a nossa mensagem de simplicidade e humanidade: Não queiram revolucionar o mundo pela indústria 4.0 quando estamos lidando com Seres Humanos 0,4. E lembrem-se, de Tom Peters (Em busca da Excelência), “tudo vem das pessoas”.

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