Fundos de Previdência Privada atingem R$ 1 trilhão em custódia; entenda o investimento
A expressão “entendeu ou quer que eu desenhe?” geralmente é utilizada em tom sarcástico, quando se está explicando algo óbvio e o interlocutor não está entendendo. Contudo, o que é óbvio para uns pode não ser para outros, e no lugar de termos técnicos, podemos utilizar elementos que tornem a comunicação mais clara. O visual law veio para facilitar e melhorar a comunicação jurídica, utilizando elementos visuais e fundamentos do design. A seguir, conversamos com a advogada Tatiana Gomes sobre essa tendência no mundo do direito.
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Ao escolher a forma mais clara de comunicar, é preciso entender a informação que você vai fornecer, a pessoa a quem essa informação se destina e em que contexto essa informação vai ser acessada. Contudo, no mundo do direito, essa clareza nem sempre é alcançada.
A advogada Tatiana Gomes exemplifica que, em um contrato ou um Termo de Uso, geralmente as pessoas envolvidas não estão habituadas aos conceitos jurídicos. Já em uma peça jurídica dirigida ao Juiz, apesar de ele estar habituado aos conceitos do Direito, muito provavelmente não vai ter conhecimento sobre as especificações técnicas de um produto ou serviço que devem ser detalhados na petição.
Nesse sentido, o ‘visual law’ pode ser um aliado de advogados, juízes e clientes. “Para passar a informação de forma mais amigável e didática, podemos aliar o texto escrito com imagens, infográficos, mapas, vídeos aliando o design e o pensamento visual (Design Thinking). O objetivo não é deixar o documento mais bonito, e sim tornar a leitura e o entendimento mais claros.”, aponta Tatiana.
Tatiana acrescenta que em documento com texto extenso e rebuscado, além de não ser agradável de ler, também é mais difícil de ser compreendido. “Numa leitura, somos constantemente interrompidos, e a retomada com elementos visuais fica mais fácil. Experimente tirar os olhos de uma página de um livro só com textos e outro com textos e imagens e observe em qual deles a retomada da leitura vai ser mais fácil”, pontua.
A advogada ainda ressalta que estudos sobre aprendizado apontam que aprendemos em média 10% quando lemos, 20% quando ouvimos, e 80% quando interpretamos e traduzimos algo.
Por fim, vale notar que além da transparência, o visual law melhora as experiências dos usuários de produtos e serviços jurídicos e ainda tende a reduzir custos com processos.
“Nas relações de consumo, passar a informação de forma clara evita problemas futuros e, além de melhorar a experiência do cliente com o produto ou serviço oferecido, o aproxima da marca. A importância da clareza na informação passada ao usuário fica ainda mais evidente com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), em que o titular deve ter ciência de tudo que acontece com os seus dados, e dar o consentimento para o tratamento destes. Por certo, para dar ou não o consentimento, esse usuário vai ter que entender as razões pelas quais o dado vai ser coletado, como vai ser tratado etc. Imagina explicar tudo isso somente com texto escrito e letras miúdas de rodapé!”, encerra a advogada.
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