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Principal distribuidor de frutas, legumes, verduras, plantas e flores do Espírito Santo, o Extrafruti atingiu uma receita recorde em 2023. O faturamento cresceu 26% em comparação com o ano anterior e o volume de produtos distribuídos para supermercados cresceu 17%– foram 103 mil toneladas no total. O resultado inédito do Extrafruti acompanhou avanço dos varejistas parceiros, que hoje somam 70 lojas.
Para acompanhar a demanda cada vez maior dos supermercados, o Extrafruti se mudou para um novo centro de distribuição que foi viabilizado por um investimento de R$ 63 milhões de um fundo do BTG Pactual.
Os 17,8 mil m2 do novo Centro de Distribuição e Administração do Extrafruti foram essenciais para sustentar o crescimento e os planos de expansão– a empresa saiu de aproximadamente 1.800 posições pallets para mais de 15 mil.
Além do aumento de área, a adoção de tecnologias de armazenamento e o galpão 100% refrigerado possibilitou ampliar unidades de negócio adquirindo direto do produtor rural de Minas Gerais, Pernambuco e Goiás.
“As novas tecnologias aumentam a qualidade dos produtos, reduzem custos e proporcionam preço competitivo para nós e preço justo ao consumidor final. Em algumas origens como Santa Maria de Jetibá, o produto é colhido e exposto ao consumidor em menos de 24 horas”, assinala Leonardo Lourenço, CEO do Extrafruti.
Além da maior capacidade de armazenamento, o novo galpão também aumenta a velocidade de processamento dos vegetais. “Investimos em máquinas e equipamentos modernos, alguns até importados, para ampliar nossa capacidade de classificação e beneficiamento, na qual conseguimos padronizar itens por cores, tamanhos e separar itens com algum defeito ou fora do nosso padrão de qualidade. Somente em um equipamento processamos oito toneladas por hora e vamos dobrar essa produtividade em março deste ano, com a instalação de mais duas linhas”, explica Leonardo
O Extrafruti definiu como meta para 2024 superar a receita bruta de 2023 em pelo menos 18%, apostando nos novos linhas de produtos orgânicos e minimamente processados– como são chamados os vegetais ralados, cortados ou porcionados.
“Nossa expectativa para 2024 é de crescimento, modernização e automatização de processos, sem deixar de estar atento à busca da eficiência de custos e às oportunidades de novos negócios”, afirma Lourenço.
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