Luto no futebol capixaba: O adeus a Jorge Reis

Foto: Reprodução Facebook
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A paixão pelo futebol foi uma herança do meu avô. E durante a minha infância, quando milhares de menininhas ouviam de seus avôs e avós, historinhas de conto de fadas, meu avô contava historinhas de futebol. Obviamente, em cada ‘conto’, meu avô floreava e levava determinado jogador a condição de herói. E eram.

E vovô me contava de tudo: desde a história que levou o seu clube do coração, o Fluminense, a ser chamado de pó de arroz… até os ídolos dos seus maiores rivais, como o Flamengo.

Vovô era carioca, de Cardoso Moreira, uma cidade bem pequena que fica perto de Campos. E era fiel fã do futebol carioca. Mas assim que chegou no Espírito Santo lá no início da década de 50, passou a ter uma outra paixão: O futebol capixaba e o Rio Branco e por seu amor ao alvinegro, pude ‘conhecer’ algumas lendas do futebol capixaba, como o ex-goleiro e ex-técnico Jorge Reis, que faleceu no último sábado aos 76 anos, vítima de  insuficiência cardíaca e falência múltipla de órgãos.

O grande ídolo teve uma carreira gloriosa: começou no Rio Branco em 1967 e conquistou muitos títulos e marcas, como a incrível façanha em ficar 1.605 minutos sem levar um gol sequer: 18 jogos e chegou a ser na ocasião, o ‘goleiro recordista mundial’. Jorge Reis também atuou na Desportiva, em 1973, integrando a primeira campanha de um time capixaba no campeonato nacional.

E fica a saudade e a boa lembrança de um dos maiores jogadores da história do futebol capixaba…

 

Foto: Time da campanha do Campeonato Brasileiro de 1973 (Acervo de Elci Rodrigues)
Foto: Time da campanha do Campeonato Brasileiro de 1973 (Acervo de Elci Rodrigues)

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