Deepfake: Entenda os perigos e como se proteger

A cantora americana Taylor Swift foi recentemente vítima de deepfake, uma tecnologia que manipula imagens e vídeos para criar conteúdo falso e enganoso. No caso de Swift, um vídeo falso circulou online mostrando-a em uma situação comprometedora, causando danos à sua imagem e reputação.

O deepfake de Taylor Swift é um exemplo de como essa tecnologia pode ser usada para prejudicar as pessoas.

O que é Deepfake?

Deepfake é uma tecnologia que utiliza inteligência artificial para criar imagens e vídeos realistas que parecem reais, mas são completamente falsos. Essa tecnologia pode ser usada para manipular rostos, vozes e até mesmo ambientes, tornando-se cada vez mais difícil discernir o que é real do que é falso.

A origem do Deepfake

O termo “deepfake” surgiu em 2017 em um fórum online chamado Reddit. Um usuário com o mesmo nome começou a compartilhar vídeos manipulados de atrizes famosas em situações íntimas. Ele utilizava um software de deep learning para inserir os rostos das mulheres em vídeos já existentes.

No entanto, a tecnologia por trás do deepfake não é nova. As raízes do deepfake podem ser encontradas na década de 1990, com o desenvolvimento de técnicas de morphing e CGI (Computer-Generated Imagery).

  1. 1990: Pioneiros da computação gráfica desenvolveram técnicas rudimentares de morphing, permitindo a manipulação facial em filmes.
  2. 2000: Aprimoramentos em CGI e inteligência artificial possibilitaram manipulações mais sofisticadas, mas ainda com resultados artificiais.
  3. 2017: O deepfake ganha destaque com o compartilhamento de vídeos manipulados no Reddit. A comunidade online “Deepfakes” se forma, impulsionando o desenvolvimento da tecnologia.
  4. 2018: a popularidade do deepfake cresce exponencialmente, com a criação de ferramentas de fácil acesso e a proliferação de vídeos falsos em diversas plataformas.
  5. 2020: a tecnologia avança a passos largos, com deepfakes cada vez mais realistas e difíceis de detectar. A comunidade científica busca soluções para combater a desinformação e proteger a sociedade.

Quais são os perigos do Deepfake?

  • Disseminação de informações falsas: deepfakes podem ser usados para criar notícias falsas e propaganda, enganando as pessoas e manipulando a opinião pública.
  • Danos à reputação: deepfakes podem ser usados para difamar e prejudicar a reputação de pessoas, como no caso de Taylor Swift.
  • Crimes cibernéticos: deepfakes podem ser usados para cometer crimes cibernéticos, como roubo de identidade e fraude.

Criminosos estão usando deepfakes para aplicar golpes em pessoas. Em um caso recente, um golpista usou um deepfake para se passar por um CEO de uma empresa e pedir dinheiro a um funcionário. O funcionário, acreditando que estava falando com o CEO real, transferiu o dinheiro para o golpista.

Como se proteger do Deepfake?

É importante estar ciente dos perigos do deepfake e tomar medidas para se proteger, como:

  1. Ser crítico com o conteúdo que você vê online. Não acredite em tudo que você vê online.
  2. Verifique a fonte do conteúdo e procure por sinais de manipulação.
  3. Use ferramentas de verificação de fatos. Existem ferramentas disponíveis online que podem ajudar a verificar a autenticidade de imagens e vídeos.
  4. Seja cuidadoso com o que você compartilha online. Evite compartilhar informações pessoais online que podem ser usadas para criar deepfakes.

Veja outros casos de Deepfake

  1. Discurso falso de Obama: em 2018, um vídeo deepfake de Barack Obama circulou online, no qual ele parecia fazer declarações racistas e sexistas. O vídeo foi criado por Jordan Peele, um cineasta americano, para chamar a atenção para o perigo da desinformação e dos deepfakes.
  2. Scarlett Johansson: a atriz Scarlett Johansson foi vítima de deepfakes que a colocaram em vídeos pornográficos sem sua permissão. Esses vídeos causaram grande constrangimento e sofrimento à atriz, e também levantaram questões sobre a ética e o uso de deepfakes.
  3. Tom Hanks: em 2023, um deepfake do ator Tom Hanks foi usado para promover um plano odontológico. O vídeo, que circulou nas redes sociais, mostrava Hanks falando sobre o plano de uma forma que parecia ser real. No entanto, o ator nunca havia endossado o plano e o vídeo era falso.

Deepfakes de políticos

Deepfakes de políticos estão sendo usados para influenciar eleições e espalhar desinformação. Em 2022, um deepfake do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, pedindo aos soldados ucranianos que se rendessem circulou online. O vídeo foi criado pela Rússia para tentar desmoralizar o exército ucraniano.

Esses são apenas alguns exemplos de como deepfakes estão sendo usados ​​no mundo real. É importante estar ciente dos riscos dessa tecnologia e tomar medidas para se proteger.

Qual o futuro do deepfake?

O deepfake é uma tecnologia poderosa que ainda está em desenvolvimento. É importante estar ciente dos perigos dessa tecnologia e tomar medidas para se proteger. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que o deepfake também pode ser usado para fins positivos, como na criação de arte e entretenimento.

O deepfake é uma tecnologia complexa com implicações sérias. É importante estar ciente dos perigos dessa tecnologia e tomar medidas para se proteger. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que o deepfake também pode ser usado para fins positivos.

É incrível como a tecnologia pode melhorar nossas vidas, oferecendo acesso a informações confiáveis e experiências positivas. Para garantir isso, é essencial manter um equilíbrio e segurança em seu uso.

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Um abraço!

Jackson Galvani

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