COMPETITIVIDADE – IMD

O BRASIL PERDE 6 POSIÇÕES NO RANKING MUNDIAL DE COMPETITIVIDADE

Segundo reportagem publicada no portal Época Negócios, o Brasil ficou menos competitivo no último ano. A informação é do Índice de Competitividade Mundial 2011, desenvolvido pelo International Institute for Management Development (IMD), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). Nesta última edição, o país caiu da 38ª para a 44ª posição entre os 59 países pesquisados, ficando atrás de países como México, Filipinas e Turquia.

Considerando somente os países da América Latina, o Brasil é o quarto da lista (são 14 países ao todo contando com as Guianas e Ilhas Malvinas), perdendo para o Chile, México, e Peru. Já entre os Brics, o país perde para a China e para a Índia, mas fica à frente da Rússia.

Segundo a pesquisa, os pontos que mais comprometeram a competitividade brasileira foram a perda de produtividade e de eficiência empresarial e o aumento do custo de vida. Nos últimos anos o Brasil vinha ganhando posições. Entre 2007 e 2010 subiu do 49º para o 38º lugar no ranking. A questão da produtividade e da eficiência empresarial tem sido motivo de várias postagens aqui no nosso blog, mostrando que, trata-se de uma luta permanente na busca de melhores resultados via gerenciamento eficaz focado em resultados.

Nova York: os Estados Unidos superou Cingapura e está no topo da lista. No topo da lista estão Hong Kong e Estados Unidos, que desbancaram Cingapura (3º). Entre os dez primeiros colocados também aparecem Suécia (4º), Suíça (5º), Taiwan (6º), Canadá (7º), Catar (8º), Austrália (9º) e Alemanha (10º).

Sobre o levantamento
Para chegar aos campeões de competitividade, o IMD considera indicadores relativos a quatro grupos de fatores – performance econômica, eficiência do governo, eficiência do setor privado e infraestrutura.

Em sua avaliação, o Brasil subiu 37º para o 30º lugar no ranking de performance econômica, mas perdeu cinco colocações em eficiência do setor privado (24º para 29º), três em eficiência do governo (52º para 55º) e duas em infraestrutura (49º para 51º).

Conclusões do blog: Ao que nos mostram os resultados apurados não basta o país ser estável economicamente, é preciso investir nas outras áreas vitais. No que se refere ao governo, a sua ineficiência já conhecida de longa data, em especial nas áreas da Saúde, Segurança e Educação que são itens permanentes em todas as pesquisas dos últimos anos. Quanto à Educação é bom conhecer a história de Cingapura (Está no livro O FUTURO E VOCÊ – Juan Henriquez – Harvard). Cingapura saiu das piores colocações mundiais em termos de PIB/per capita para a situação atual investindo prioritariamente na área da Educação. Agora só nos resta a esperança que o sistema político brasileiro tenha vergonha dos resultados apurados e monte um verdadeiro planejamento estratégico para o nosso querido Brasil.

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