Nesta semana entrevistamos na 18ª Conescap Alfredo Soares, sócio da VTEX e fundador da Xtech, que transacionou R$600 milhões em vendas em 2018. Conversamos sobre a área em que ele é autoridade: marketing e vendas. De vendedor de cartões de visitas a comercializador de centenas de milhões de reais em produtos, Alfredo aprendeu muito durante essa jornada. Reunimos aqui cinco segredos que Alfredo usou para vender tanto.
1- Vender o intangível
“As grifes de roupas vendem tecido de qualidade ou status e prova social?” questiona Alfredo. Para ele, as marcas não representam um serviço ou produto, representa algo mais intangível. O foco não é vender algo que se possa tocar, já que podem existir diversos produtos/serviços concorrentes na praça. O foco deve ser vender valores, sensações e experiências únicos que realmente façam diferença na vida do cliente.
2- Marketing de percepção
Para Alfredo, a percepção do cliente sobre sua marca, produto ou serviço é mais importante que a mensagem que você quer passar. Ele afirma que foco do vendedor deve estar sempre no público-alvo e não no produto ou serviço.
3- Dominar a audiência
Segundo Alfredo, é 3,7x mais difícil vender para um cliente novo do que para um cliente que já fechou um negócio anteriormente. Assim, construir uma audiência fiel à sua marca (principalmente via redes sociais) é uma ferramenta indispensável para vender mais.
4- Relacionamento
Dado: 80% das vendas são feitas entre o 5º e o 12º contato, e apenas 2% são feitas no primeiro contato. Assim Alfredo destaca que o mais importante não é somente vender, afinal suas chances de tomar um não são 50x maiores na primeira abordagem. Para ter vendas de sucesso, o segredo é construir um relacionamento sólido e de confiança com o cliente.
5- Menos “eu acho” mais métricas
Alfredo Soares diz que a maioria dos gestores veem os dados como uma forma de controle de funcionários e sócios. Mas segundo ele, os dados na verdade são um insumo para ideias e insights para melhorar a gestão de vendas e marketing de maneira rápida.
Os impostos reduzem a atividade econômica, sejam eles impostos sobre vendas, sejam eles impostos sobre renda ou riqueza.
Dada a elevada carga tributária no Brasil (em torno de 35% do PIB, enquanto no Chile ou México perto de 20%), nossa reforma tributária deveria buscar, além da simplificação, a redução desta carga. Mas, a moda do momento é a volta da bitributação dos dividendos. A justificativa é que os brasileiros pagam pouco imposto sobre a renda do capital.
Primeiro isto é falso. Se somarmos PIS, Confins, CSL, IRPJ a participação destas receitas na carga tributária é similar ao Reino Unido e Alemanha (isto sem somarmos a contribuição previdência patronal).
Segundo, impostos vão fianciar gastos públicos que, no Brasil, aumentam a concentração de renda e o desperdício.
Em síntese, vamos aumentar a tributação sobre os investidores para darmos mais receita ao Estado e financiar sua pesada burocraia. Reduziremos os investimentos que geram emprego e crescimento para entregarmos ao Estado que gera desigualdade e ineficiência. Como disse acima, velhas e nocivas idéias que não querem nos deixar!
Disciplina obrigatória a partir de 2020, educação financeira pode melhorar condição financeira dos brasileiros. Atualmente, 63 milhões de brasileiros são inadimplentes e 56% não possuem reservas financeiras para a velhice. Dada a importância da disciplina, cabe à sociedade fiscalizar a competência dos professores responsáveis por ministrá-la. Caso contrário, esta matéria pode se tornar mais uma mazela do nosso sistema educacional.
Segundo estimativas disponíveis no portal Infomoney, as ações das seguinte empresas devem dsitribuir lucros que representarão ganhos maiores que o CDI: AES Tietê (9,5%), Taesa (8,0%), ISA CTEEP (7,8%), ENGIE e BR Distribuidora (7,4%), Gerdau (6,0%) e Sanepar (5,7%).
Nos últimos anos, influenciadores digitais do mercado financeiro, corretoras e gestoras de investimentos ajudaram dobrar a quantidade de brasileiros no mercado de ações através de cursos e conteúdos digitais gratuitos. Enquanto isso, a Bolsa brasileira, B3 S.A, investe em campanhas offline e continua com fraca presença digital– e parece não ter convencido sequer uma pessoa a utilizar seus serviços. Na foto, o evento do influencer Thiago Nigro, que reuniu 20 mil pessoas em um evento sobre investimentos.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória
