A diferença entre as pessoas mais ricas e as mais pobres não se restringe ao número de dígitos na conta do banco. A quantia em dinheiro que cada um possui na verdade é uma consequência de seus hábitos diários. Não a toa, muitas pessoas humildes que ficam ricas da noite para o dia (ganhando na loteria, por exemplo) perdem tudo na mesma velocidade com que ganharam. Isso nos dá uma excelente lição: a prosperidade financeira está diretamente relacionada ao modo como lidamos com nosso dinheiro.
De acordo com Robert Kiyosaki, autor do livro “Pai Rico, Pai Pobre”, trabalhar arduamente por dinheiro, pensando que este comprará felicidade é um pensamento cruel. Para ele, viver uma vida determinada pelo montante de seu contracheque não é realmente viver e pensar que um emprego nos fará sentir segurança é mentir para nós mesmos. Além disso, a ignorância sobre o dinheiro é a causa das incertezas das pessoas e conhecer sobre esse assunto é o que determinará seu sucesso financeiro no longo prazo.
Robert afirma que o principal fator que diferencia os ricos dos pobres é o fato de que os ricos não trabalham por dinheiro, mas fazem o dinheiro trabalhar para eles. Ou seja, os pobres e a classe média concentram seus esforços para receber salários e bonificações de um emprego de carteira assinada.
À essa categoria damos o nome de renda ativa, e ela consiste em basicamente trocar seu tempo por dinheiro. E como o tempo é limitado, seus ganhos também passam a ser. Os ricos, por sua vez, conseguem obter rendimentos sem que haja a necessidade de executar tarefas que resultem em pagamento, trata-se da renda passiva. A valorização de uma ação, aluguéis de imóveis, dividendos e royalties de direitos autorais são alguns exemplos.
Em suma, se você não quer trabalhar para sempre, acumular variadas fontes de renda passiva é a única maneira de garantir sua liberdade. Por isso, o segredo para ganhar o jogo é investir o patrimônio acumulado na renda ativa em diversas fontes de renda passiva, fazendo com que o dinheiro trabalhe para você.
Quase todo o cobre que passa pelas fiações da sua casa e da sua cidade provavelmente vem de uma só empresa da bolsa de valores: Paranapanema (PMAM3). Apesar da aparente imponência, a empresa esconde um sério problema.
Nesse trimestre, a companhia demonstrou que apesar da queda das receitas em 10% (com menos vendas) em 12 meses, o lucro subiu 844% no mesmo período. Apesar de estranho, esse resultado esconde um problema fundamental dessa e de diversas outras empresas da bolsa: a Paranapanema não consegue repassar os custos para o produto final.
Logo, quanto menos vende, menos perde– e mais lucra. Esse fator chama atenção para a profundidade de análise das empresas da bolsa de valores. As ações podem esconder perigos na mesma proporção em que oferecem oportunidades fantásticas.
Utilizando de tecnologia para atuar em nichos de mercado sub-atendidos, as fintechs surgem no Brasil e Espírito Santo a todo vapor. Será que os bancões brasileiros terão que lidar com novas concorrentes ou terão novas oportunidades e parcerias? Para entender essas e outras questões, a Startse está organizando, no dia 19 de maio, a Fintech Conference 2020. Mais informações em https://eventos.startse.com.br/fintech-conference/
Atrás de cada fenômeno histórico grandioso existe um segredo financeiro, e Niall Ferguson destina documentário a iluminar os mais importantes. A república holandesa, Estado mais rico do mundo no séc. XVII, prevaleceu sobre o Império Habsburgo porque possuir o primeiro mercado moderno de ações era financeiramente preferível a possuir a maior mina de prata do mundo. Ademais, o professor também traz exemplos icônicos de decadência como a Argentina, que era o sexto país mais rico do mundo em 1880, e hoje é devastado pela inflação. Disponível no Youtube.
As plataformas de equity crowdfunding permitem que startups abram uma rodada de investimento pública, ou seja, qualquer pessoa física poderá investir. Com muitas pessoas no seu quadro societário (ainda que indiretamente), você tende a ganhar muitos promotores do seu negócio. Eles estarão dispostos a influenciar mais pessoas a usar seu serviço e divulgá-lo, visto que, quanto melhor o desempenho do seu negócio, maior a valorização do investimento deles. No entanto, ter muitos sócios pode dificultar muito o avanço de questões burocráticas e que envolvam a assinatura de todos.
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